Boletins de Voto em Braille
Atentos ao facto de estar a decorrer o ano Europeu da Paridade e da Igualdade de Oportunidades, parece ser pertinente questionar essa mesma igualdade e tentar dirimir diferenças.
No quotidiano de todos nós, são visíveis e patentes todos os entraves físicos e logísticos criados aos cidadãos com deficiência.
Em concreto, no exercício da cidadania participativa no Estado Social Democrático, essas mesmas limitações são ainda mais gritantes.
O actual Governo já deu provas de nada fazer em nome de quem é portador de deficiência, no sentido de suprir as falhas e diminuir as dificuldades. A questão que se põe é saber se para o Executivo da Nação, estes cidadãos são menos importantes pela deficiência natural, ou pelo número que representam na estatística.
É comum detectar a existência de múltiplas barreiras, no momento da participação activa dos cidadãos com deficiência, aquando do exercício do voto. Um invisual não está limitado por lei ao exercício da actividade política e de cidadania, tal como não está o surdo-mudo ou qualquer outro com deficiências de locomoção. Porém, a realidade é bem diferente e nada ideal. É que os cidadãos invisuais não podem, individualmente, de forma livre e por acto próprio de vontade, participar activamente nas decisões do País e dos Partidos.
Senão vejamos.
Um invisual que pretenda votar, terá de se fazer acompanhar de terceiro, por não existirem de forma reiterada boletins de voto em Braille. Dessa forma, o mesmo terá a sua vontade de eleição condicionada à dúvida metódica sobre a honestidade de quem por ele faz o voto.
Este é um pequeno exemplo, entre muitos elencáveis, que nos leva a ponderar sobre a necessidade de medidas a tomar no sentido da efectivação da paridade.
Como cidadã activa tenho o deve de ter uma posição na questão e usar os meios ao meu dispor para tal. E foi o que fiz. Levei esta preocupação ao conhecimento da destrital do PSD Porto no propósito de a mesma ser levada a congresso e posteriormente ser debatida quer internamente quer ao nivel da Nação.
Referi ser importante implementadar os meios necessários para assegurar uma participação autónoma e real, bem como para garantir a privacidade decisional no momento de voto a todos os militantes quer do PSD, quer de todos os ciddão da Nação. Para tal, é essencial, em meu entender, que sejam disponibilizados boletins de voto em Braille. Este seria um pequeno passo que o PSD poderia dar, mas que sem duvida seria um grande passo para a Igualdade e participação efectiva de quem por natureza é diferente.
Um dos custos mais acentuados desta desconformidade entre a Lei, o direito e a prática é o afastamento de quem poderá contribuir efectivamente para uma cidadania participada e um melhor bem-estar nacional.
Atentos ao facto de estar a decorrer o ano Europeu da Paridade e da Igualdade de Oportunidades, parece ser pertinente questionar essa mesma igualdade e tentar dirimir diferenças.
No quotidiano de todos nós, são visíveis e patentes todos os entraves físicos e logísticos criados aos cidadãos com deficiência.
Em concreto, no exercício da cidadania participativa no Estado Social Democrático, essas mesmas limitações são ainda mais gritantes.
O actual Governo já deu provas de nada fazer em nome de quem é portador de deficiência, no sentido de suprir as falhas e diminuir as dificuldades. A questão que se põe é saber se para o Executivo da Nação, estes cidadãos são menos importantes pela deficiência natural, ou pelo número que representam na estatística.
É comum detectar a existência de múltiplas barreiras, no momento da participação activa dos cidadãos com deficiência, aquando do exercício do voto. Um invisual não está limitado por lei ao exercício da actividade política e de cidadania, tal como não está o surdo-mudo ou qualquer outro com deficiências de locomoção. Porém, a realidade é bem diferente e nada ideal. É que os cidadãos invisuais não podem, individualmente, de forma livre e por acto próprio de vontade, participar activamente nas decisões do País e dos Partidos.
Senão vejamos.
Um invisual que pretenda votar, terá de se fazer acompanhar de terceiro, por não existirem de forma reiterada boletins de voto em Braille. Dessa forma, o mesmo terá a sua vontade de eleição condicionada à dúvida metódica sobre a honestidade de quem por ele faz o voto.
Este é um pequeno exemplo, entre muitos elencáveis, que nos leva a ponderar sobre a necessidade de medidas a tomar no sentido da efectivação da paridade.
Como cidadã activa tenho o deve de ter uma posição na questão e usar os meios ao meu dispor para tal. E foi o que fiz. Levei esta preocupação ao conhecimento da destrital do PSD Porto no propósito de a mesma ser levada a congresso e posteriormente ser debatida quer internamente quer ao nivel da Nação.
Referi ser importante implementadar os meios necessários para assegurar uma participação autónoma e real, bem como para garantir a privacidade decisional no momento de voto a todos os militantes quer do PSD, quer de todos os ciddão da Nação. Para tal, é essencial, em meu entender, que sejam disponibilizados boletins de voto em Braille. Este seria um pequeno passo que o PSD poderia dar, mas que sem duvida seria um grande passo para a Igualdade e participação efectiva de quem por natureza é diferente.
Um dos custos mais acentuados desta desconformidade entre a Lei, o direito e a prática é o afastamento de quem poderá contribuir efectivamente para uma cidadania participada e um melhor bem-estar nacional.