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Será bipolaridade colectiva????

Tenho lido com algum cuidado trabalhos publicados noutros Blogs, são os benefícios dos Blogs, e fico de facto espanada com os escritos recorrentes à volta de temas como Le Pen ou Salazar. Não deixa de ser curioso o ressurgir com força de revivalismo Nacionalistas ou pelo menos de apelos Patriotas. Eu como boa escuteira que fui aprendi o hino nacional, aprendi a amar a minha pátria e lá pelos anos 80 pensava ser uma espécie rara por defender a tese de que a mãe pátria nos merece respeito e zelo. Não, não sou extremista, mas tenho orgulho de ser Portuguesa e de ter uma história rica de vida, vivências e homens geniais. Sou portuguesa com honra de Camões, mas sou antes do mais um ser pensante e que se intriga com as contradições do pensamento humano. Há pouco mais de 3 meses falava-se de alargamento da comunidade europeia, de criação de uma constituição única europeia…somos bombardeados dia e noite com teses de globalização e crescimentos sustentados e no final escreve-se e lê-se fervores nacionalistas. Contraditório porém se ao lermos virmos quem escreve…curioso os mesmos que há 20 anos baniram, queimaram de forma inquisitiva parte da história pois ser nacionalista era ser fascista e isso era pior que ser pecador. O homem não é vento e mesmo este não é incongruente cumpre processos bioquímicos naturais que lhe dão origem.
Fico apenas atenta e perplexa e interrogo-me se o fenómeno tão badalado de bipolaridade mais do que um fenómeno individual não será antes do mais uma patologia social…
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Regra da mordaça global

"Abafar a liberdade de expressão.
Esta política da era de Reagan foi reafirmada pelo Presidente Bush em 22 de janeiro de 2001.
Ela exige que, em troca da ajuda dos Estados Unidos para os serviços de planejamento familiar, as organizações não-governamentais (ONGs) do exterior que recebem dinheiro por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) devem reter informações das mulheres sobre a opção de aborto legal e onde obter serviços seguros de aborto - mesmo que estas utilizem somente recursos próprios para fazê-lo. Além disso, os grupos não podem envolver-se em qualquer debate público nem divulgar qualquer informação relativa aos riscos de saúde decorrentes do aborto inseguro, expressar apoio a qualquer lei existente que ampare o aborto nem prestar serviços de aborto legal, mesmo que não sejam financiados pelos Estados Unidos. Essa política sufoca a liberdade de expressão e impede os profissionais da área médica de oferecer o leque completo de opções legais e medicamente aceitáveis a suas clientes. É contrária à lei dos Estados Unidos e seria considerada inconstitucional se imposta a organizações sediadas em solo americano. Em 29 de agosto de 2003, o Presidente Bush foi ainda mais adiante, estendendo a aplicação da Regra da Mordaça Global a ONGs estrangeiras que recebem dinheiro por meio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. As organizações beneficiadas com esses recursos atendem a algumas das mulheres mais vulneráveis do mundo - refugiadas e migrantes deslocadas por guerras e perturbações civis. No exercício financeiro de 2004, o Senado tentou expor a singularidade legal e as limitações à liberdade de expressão da Regra da Mordaça Global com uma disposição na lei de dotações de operações estrangeiras daquele exercício. O Governo Bush ameaçou vetar a lei se essa disposição fosse mantida. Levando em consideração as ameaças do governo, o Congresso retirou a disposição da lei final geral de dotações do exercício financeiro de 2004, a qual inclui o financiamento de operações no exterior. Em 5 de abril de 2005, o Senado atuou novamente, aprovando a disposição de reverter a Regra da Mordaça Global como parte da lei de Autorização do Departamento de Estado dos EUA, embora haja mais medidas no processo legislativo a serem tomadas antes de tornar lei."
In Colizão Internacional para a Saude das Mulheres
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Porque já é Primavera


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OTA...

Mais uma teimosia do actual Governo. Este governo de Sócrates persiste em posições ditatoriais pouco poupando o esforço dos que em Portugal trabalham para pagar as despesas de Estado.
Primeiro o Aborto, agora a OTA.
Durante 30 anos esperamos pela criação da nova ponte sobre o Tejo, projecto anterior à segunda república, mas que sistematicamente foi vaiado pelos protestos socialistas.
E agora??? Acabaram-se as razões ecológicas? As razões de necessidade de estado e de fragilidade das pequenas finanças domésticas de um Portugal cada vez mais empobrecido? Talvez não, contudo agora é importante que se crie um aeroporto lá para os lados de Lisboa, bem não propriamente em Lisboa, a 60Km de distância.
OTA…e duas duvidas persistentes: quem lucra e quanto lucra?
Não lucra nem Lisboa nem a região centro pela razão da distância geográfica e de acessibilidades existentes.
Dúvidas cujos fundamentos pousam numa série de pareceres técnicos já emitidos. Ora o local não é propriamente o que reúne as melhores condições ecológicas à função. Além do mais criar um novo aeroporto na OTA implica pedir aos Portugueses um sacrifício actual e para gerações futuras bastante elevado. Criar de novo é criar a estrutura e as infra estruturas necessárias à actividade do referido aeroporto. Aeroporto que irá beneficiar quem?
Ora o Norte já tem um aeroporto, no Porto, Lisboa e Algarve estão já servidos e as populações do centro do país? Sim essas populações que hoje em dia geram bastante rendimento à Nação, como Coimbra, Viseu, Aveiro, Guarda e Castelo Branco/Covilhã. Não seria mais importante criar acessibilidades a esses pólos de economia, industria, ciência e investigação?
Porque não investir esse dinheiro em dois aeroportos de menor dimensão e muito mais económicos. Com esta solução poupávamos dinheiro ao erário público, teríamos uma distribuição geográfica de aeroportos mais equitativa e mais próxima das populações. Basta pensar que a Galiza aqui ao lado, numa área geográfica sobreponível ao do Norte de Portugal e com menor população tem 3 aeroportos internacionais. Com a construção de estrutura aeroportuária na região centro colmatávamos uma injustiça de décadas para com essa região e aliviávamos a pressão sobre os aeroportos de Porto e Lisboa, permitindo pensar noutra solução para melhoramento de estruturas aeroportuárias desta última.
Bem aguardaremos futuros desenrolar do dossier OTA.
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Onde andão os guedelhudos de 1975

Tenho seguido atentamente a actual governação PS e deparo-me com uma série de contradições e sobretudo deparo-me com fenómenos curiosos. Desde logo tem este governo tirado das gavetas onde colocou os projectos dos anteriores governos e readaptado ao seu bel prazer e curiosamente noto que o tem feito de forma errada e totalitária sacrificando cruelmente uma classe média e uma função pública honesta e trabalhadora. E tenho visto, com desagrado, a trajectória da oposição PSD.
E, pese ainda muito miúda, lembro-me saudosamente de Sá Carneiro.
Quando Sá Carneiro fundou o então PPD actual PPD/PSD, fundou um partido que atravessava diametralmente toda a sociedade Portuguesa. Este partido era, e continua a ser, o mais Português dos partidos de Portugal. Lá cabia toda a sociedade desde o construtor civil ao mais intelectual dos intelectuais. O que sempre caracterizou este partido foi a cultura do rigor, daí que a ele tenham aderido não a totalidade dos funcionários públicos, mas os inúmeros funcionários públicos defensores da cultura do rigor. Os demais aderiram fundamentalmente ao Partido Socialista. Volvidos trinta anos esses funcionários, carreiristas, que viveram à sombra da função publica, contribuindo para a imagem negativa que a mesma hoje tem no seio da sociedade Portuguesa prejudicando a imagem dos trabalhadores da cultura do rigor, vem agora, após terem parasitado e delapidado o erário público arvorarem-se em guardiães da moral, da ética e dos bons costumes, reclamando-se obreiros de reformas estruturais.
Como é que gente com trajectórias medíocres e pouco claras que ascenderam à custa do saneamento dos seus antecessores, bem como da nacionalização forçada de empresas rentáveis e que ora pretendem privatizar no intuito de nas mesmas aplicarem sistemas de gestão regulada por empresas servidoras de assessorias suas propriedades. Empresas essas que nas mais das vezes foram criadas, alimentadas e manobradas à custa do trabalho de todo o português cumpridor e zeloso da sua responsabilidade cívica. Senhores esses que após ascensões meteóricas, com passagens administrativas nas escolas e/ou universidades, atingiram dessa forma topos de carreira sendo que agora, ainda jovens, e em estado de reforma choruda tem as referidas empresas de assessoria como meio de manterem o seu “status quo” parasitário de todo um país trabalhador, ordeiro e respeitador rigoroso do seu dever de cidadão.
Bom… Sá Carneiro não está cá para “dar o murro na mesa”, e não haverá, hoje, ninguém com capacidade de denúncia, oposição? Não creio! O que é preciso é acreditar que somos um partido reformista, inovador, repleto de gente honesta com vontade de trabalhar em prol do bem comum.
Os ratos que saltem…nós PSD herdeiros de Sá Carneiro somos filhos do rigor e pela excelência trabalhamos.
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Contra a violência

Eu tenho a sorte de ter amigas muito especiais. A Ana Maria é especial e por tal me enviou este email que vou divulgar aqui, em nome da dignidade da pessoa humana e por um mundo menos cruel:


" Hoje recebi flores!...
Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje. E não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.





Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que ele está arrependido, porque me enviou flores hoje. E não é Dia dos Namorados ou nenhum outro dia especial.






Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que percebessem. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não era Dia das Mãesou nenhum outro dia especial.




Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus filhos? O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje.





Hoje é um dia muito especial:
É o dia do meu funeral. Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda profissional... Hoje não teria recebido flores! Por uma vida sem violência!!! Partilhem essa mensagem para criar consciência..
PARA COM A MULHER, COM AS CRIANÇAS, COM O IDOSO, ENFIM QUERIDOS AMIGOS... QUE SE TENHA RESPEITO COM O PRÓXIMO, SEJA QUEM FOR!!! DENUNCIEM A VIOLÊNCIA... !!!
PARA QUE SE TENHA RESPEITO
[Dulce Guerreiro] :
Violência contra a mulher: http://www.cemina.org.br/ "




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Que nos reservará a história?

Tenho andado a seguir as danças da nossa Europa com alguma atenção.
Desde há muito que se vem falando do alargamento da Europa à Turquia. Paralelamente a Alemanha a reclamar a criação de compêndios de história unos para toda a Europa, conceito por muitos rejeitados. Contudo não me sai da memória toda a convulsão social vivida nos últimos tempos em França, isto para não falar do passado presente de Jean-Marie Le Pen e o incitar constante aos movimentos nacionalistas. Até por cá cada vez se torna mais evidente o ressurgir dos conceitos paternalistas ao estilo familiar social cristão de Salazar. A par disto ainda esta semana ouvi numa estação de rádio que o actual Santo Padre definiu novas regras de ensino do catecismo e a volta do canto gregoriano às missas.
A Europa pretende alargar-se a espaços mais vastos numa tentativa de reformatação de um Império Romano, chamando de novo à união os povos dos Balcãs.
A minha dúvida é onde nos levará tal? Em boa verdade não existe um denominador comum, entre os povos da Europa e limites que ora se pretendem agrupar, com força suficiente para solidificar uma Europa de compêndios de história unos e constituição comum. Pese a vontade de manter a Europa laica não podemos ser alheios ao facto de ela ter uma forte matriz judaico cristã.
A história é cíclica e deve ser lida como um ponto de partida para o presente e previsão do futuro.
A Europa é um todo de retalhos de culturas, religiões e pulsações diferentes.
Não estou descrente, mas mantenho-me atenta aos sinais de contradição.
Fica a pergunta: que nos reservará a história?
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IPHI-UNL, Revista Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher.

"Presentemente, tornou-se paradigma por excelência da participação da mulher na vida política, a tão debatida questão da paridade ou das quotas. Tem dado lugar a tomadas de posição diversas, das mais contundentes às mais moderadas, traduzidas em debates mais ou menos acalorados, e despertando sorrisos de crítica, de ironia e, até, de uma certa comiseração e incredulidade. Quase se podia aplicar a este caso as palavras escritas no início do século vinte por uma bem conhecida autora portuguesa a respeito do feminismo. -Feminismo ...É ainda uma palavra de que os homens riem e se indignam, e de que a maioria das mulheres cora.
Hoje como então, os dois termos, quais palavras mágicas, fazem cerrar fileiras de sentido oposto, votando ao esquecimento os conteúdos que cada um reflete, e que, afinal, se conjugam numa mesma realidade: a consideração da mulher como um ser humano, com os direitos que lhe são inerentes enquanto tal. Feminismo e paridade não são fins em si. São meios para atingir o que Olympe de Gouges nos alvores da Revolução Francesa dizia ter sido esquecido pela sociedade do seu tempo, e que hoje nem sempre é lembrado, e ainda menos conscencializado, isto é, os direitos da mulher. Ora, falar em esquecer significa acreditar que existiram ...e relembrar quer dizer que existem...
O processo de esquecer e de relembrar aponta para a perenidade e, daí, para a essencialidade. E quer se entenda que esta essencialidade definidora do ser humano contém duas identidades distintas - o ser humano masculino e o ser humano feminino - quer se defenda que o masculino e o feminino são meras construções históricas, uma conclusão parece indiscutível. Sob o ponto de vista da sua natureza de seres humanos, nada distingue o homem da mulher. E definindo-se esta em termos de direitos, ambos têm, como tal, iguais direitos.
Contudo, uma coisa é o enunciado teórico, racional, de um princípio, outra a sua aceitação, outra ainda a sua aplicação. Nos dias que correm ninguém discute os direitos humanos enquanto tais. 0 mesmo não acontece com as suas implicações no modo de estar e de viver, que estão em constante processo de consciencialização. Além disso, os diversos âmbitos da sua aplicabilidade estão longe não só de ser definidos, mas de informarem práticas consequentes. Um exemplo entre tantos outros desta situação encontra-se, precisamente, na resistência à participação político-parlamentar das mulheres.
Recuando no tempo, até aos anos da Revolução em França e do despertar de uma nova era no mundo ocidental, encontra-se, saída da pena de Condorcet, esta declaração: Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos ou todos têm os mesmos. E todo aquele que vote contra os direitos dos outros, qualquer que seja a sua religião, a sua cor ou o seu sexo, abjura dos seus.
A unidade dos seres humanos que decorre destas palavras, lida em termos de direitos, traduz o princípio da igualdade entendida como reciprocidade, enquanto condição de humanidade. Negar os direitos dos outros invalida os próprios e põe em causa a dignidade de todo o ser humano na essencialidade da sua natureza.
Os tempos e os lugares trouxeram sempre consigo aplicações diversificadas deste princípio, aliando a sua permanência às mutações históricas. No caso concreto da participação política das mulheres, assistiu-se à reivindicação do direito de voto e presencia-se agora a luta pela integração nas assembleias legislativas. Os movimentos nascidos com um e outro objectivo não esgotaram as possibilidades de intervenção das mulheres, tanto em prol do reconhecimento da sua cidadania plena, como da sua capacidade de cidadãs activas, empenhadas individual ou colectivamente na construção política de uma sociedade mais justa.
Sendo assim, se a paridade se apresenta hoje como um caminho, não será o único. Cabe á imaginação das mulheres, no caso presente das mulheres portuguesas, descobrir alternativas que permitam complementar a quantidade com a qualidade da sua participação."
Nota de AberturaZília Osório de Castro
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Mais uma com referência ao Prograda de Igualdade de Oportunidade para Todos

A presente tem como propósito a denuncia de mais uma situação de descriminação em relação ao género.
No passado dia 7 de Março de 2007 em Vila Nova de Famalicão decorreram entrevistas para selecção e recrutamento de pessoal para uma empresa têxtil. O lugar necessita ser ocupado por alguém que desempenhe funções de análise de mercado e suas tendências quanto aos gostos e interesses para promoção e venda de produtos têxteis/ malhas. Para tal foi solicitado ao Centro de Emprego envio de pessoas habilitadas para a função. A referida empresa encontra-se inserida no programa de apoio a pequenas empresas REDE.
Atentos ao peticionado o Centro de Emprego fez uma pré selecção tendo enviado e acompanhado à entrevista de dia sete duas jovens licenciadas com habilitação para a função. As referidas candidatas foram as que melhores credenciais tinham para a função requerida.
Chegados ao local/ empresa, as mesmas foram entrevistadas pelo dono da empresa que perante o facto de estar frente a duas mulheres de imediato mostrou grande surpresa. Tendo-se dirigido ao representante do Centro de Emprego e comentado que efectivamente se havia esquecido de referir que queria contratar apenas homens para a função. As candidatas com habilitação para a função no final da entrevista viram por tal recusada a contratação.
É que aquela empresa não tem interesse em contratar mulheres, o seu pessoal é 80% masculino sendo que não faz intenção o dono da empresa em ter mais mulheres a trabalhar para si pois segundo o mesmo tratando-se de uma empresa que trabalha por turnos pode ficar com deficit de trabalhadores na medida em que as trabalhadoras mulheres podem querer ir para casa mais cedo e ainda há a maternidade.
Um caso comum em que pouco importa a valia profissional das mulheres pois nem tão pouco se chega a negociar horários ou salários…
Nada mais coerente…no ano europeu da igualdade de oportunidades para todos.
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Le-se hoje no Primeiro de Janeiro...


"Zapatero encerrou debate com centenas de mulheres de 44 países em Madrid

Contra a violência de géneroO primeiro-ministro de Espanha afirmou-se ontem “feminista” com “convicção total”, num encontro com centenas de mulheres espanholas e africanas, que preconizou a adopção de novas medidas de combate à violência de género, nomeadamente no acesso aos serviços públicos.Combater a violência contra mulheres, em particular a prática da mutilação genital, e melhorar o acesso a serviços públicos, são objectivos centrais de um documento aprovado ontem em Madrid, num encontro de mulheres espanholas e africanas. A Declaração de Madrid, aprovada no 2º Encontro Espanha/África – Mulheres por um Mundo melhor, aposta na “planificação, desenho e difusão” de uma campanha de sensibilização contra a violência do género, para erradicar o problema em todo o mundo. Incidindo em particular na mutilação genital feminina, o texto apela ao envolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, bem como dos governos, da sociedade civil e de entidades públicas e privadas.A violência de género foi um dos temas abordados pelo primeiro-ministro espanhol, que fechou o encontro aludindo à lei integral de combate ao problema em Espanha, um texto “pioneiro em todo o mundo”. Declarando-se “feminista” com “convicção total”, Zapatero considerou vital conseguir que as mulheres tenham voz mais activa e efectiva em todos os quadrantes da sociedade. “Sou um político afortunado: no governo tenho tantas mulheres como homens. E ainda mais afortunado porque na comissão executiva do partido que dirijo há mais mulheres do que homens”, disse, perante aplausos da plateia formada por centenas de mulheres. O governante reiterou o empenho do executivo na consolidação da “igualdade real e efectiva” de homens e mulheres, destacando a Lei da Igualdade, aprovada no senado, e as campanhas para promoção da mulher em Espanha.O primeiro-ministro defendeu mais legislação dos governos mundiais para travar “o machismo criminal” e o reforço da cooperação com o continente africano, essencial ao desenvolvimento e à melhoria das condições de vida da população. “Espanha e o resto do mundo não podem aceitar, impassíveis, que mais de metade da população subsaariana (300 milhões de pessoas) viva com menos de um euro por dia”, disse. O encontro reuniu centenas de mulheres de 44 países, incluindo todos os PALOP, e o documento aprovado pede mais programas para garantir o acesso das mulheres a serviços públicos de saúde, “incluindo saúde sexual e reprodutiva”. Defende ainda acções conjuntas de formação em liderança e promoção da mulher em postos de decisão, apostando nomeadamente nas mais jovens, e defende a criação de um “manual para potenciar a formação dos educadores”, com critérios de “cidadania, democracia e género”.
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Objectivos
Rede de mulheresFortalecer as redes de instituições financeiras africanas que prestam serviços a mulheres e apoiar a criação de laços bilaterais entre organismos que promovem o comércio justo entre África e a Europa são outros objectivos do documento. Além de programas de sensibilização ambiental, o texto promove um plano de acção que determine os critérios da rede de mulheres criada na primeira edição do encontro, realizada em Maputo, em 2006.
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O dia das mulheres
O Dia Internacional da Mulher assinalou-se ontem com iniciativas em todo o País, numa altura em que surgem alertas sobre a multiplicação de casos de violação dos seus direitos. Segundo a Associação de Apoio à Vítima, em 2006 houve 22 homicídios ou tentativas de homicídio contra mulheres e mais de 13 mil crimes de violência doméstica em Portugal. Uma em cada cinco mulheres sofre uma violação ou tentativa de violação pelo menos uma vez na vida, às mãos de conhecidos e familiares ou de membros de forças de segurança. Lisboa, Porto, Monção, Coimbra, Boliqueime, Caldas da Rainha e Aveiro foram localidades onde houve iniciativas em defesa dos direitos das mulheres. Para umas o dia foi igual a tantos outros, para outras foi de festa, mas todas as que passaram pela estação da CP no Cais do Sodré, em Lisboa, aceitaram a tulipa oferecida pela empresa, que rendeu homenagem a mais de 400 mulheres. No estabelecimento prisional de Leiria as reclusas apagaram o cansaço e maquilharam-se como estrelas, enquanto na Madeira Alberto João Jardim considerou que as leis paritárias que vigoram em muitos países “são ofensivas” e representam um “retrocesso na conquista dos direitos das mulheres”, que devem afirmar-se sem empurrões”. "
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Dia Internacional da Mulher




Uma data que marca a luta de todos quantos se erguem contra as descriminações quanto ao género.
Em memória de todo o genero de descriminação este é mais um dia para repensar a nossa posição efectiva e activa em prol da igualdade, liberdade, fraternidade e solidariedade.
Num espírito que mais do que revolucionário se deseja solidário devemos erguer-nos de forma pacifica, mas incisiva de forma a criar em todos a consciência do valor da mulher em si, na sua idoneidade, competência e genialidade.
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E porque hoje é o Dia Internacional da Mulher



E porque hoje é o Dia Internacional da Mulher nada como os versos de Lope de Vega, um hino à realização do génio feminino


"Quien de las mujeres dice
villanos atrevimientos,
no culpe por una ingrata
lo que a mil buenas debemos;
porque diciendo verdades,
que les debemos es cierto
el gusto, cuando vivimos,
la vida, cuando nacemos,
el dolor, cuando nos paren,
cuando nos crían el pecho,
el honor, cuando son castas;
y si nosotros queremos
servir con ellas a Dios
aun les debemos el cielo."
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Mais uma...pela igualdade entre os jovens!!!!!!

Esta não poderia deixar passar sem postar. Foi-me enviada a mensagem por uma boa amiga com o pedido de divulgação e por tal cá vai ... no interesse da Nação
"INFORMAÇÃO A TODOS OS PORTUGUESES....AFINAL OS NOSSOS JOVENS TÊM
MÉRITO...OH NÃO????

A nossa Maria merece...

"De acordo Com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo
Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz
doMinistério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em
Londres.
Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças
descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal
especializado.

Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a
contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da
redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.

As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o
congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.

Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira desta
jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e
com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal
superior a 9000 euros.

É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas
potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem criticar a
juventude, ponham os olhos nesta miúda.
A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de193 técnicos superiores de 2ª classe,de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos.O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7, 10 e14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais. Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.
A nossa Maria merece.

Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de 92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%. Novamente, a nossa Maria merece!
Cumprimentos,
Luís Guedes"
POIS...
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Pois... a Gripe e os Homens

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
ANTÓNIO LOBO ANTUNES(Sátira aos HOMENS quando estão com gripe)
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Se cada dia cai


Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.

Pablo Neruda (Últimos Poemas)
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