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Novos olhares...


Há mais de uma década que não voltava ao local onde cresci…
Voltei agora, com 41 anos de idade. Voltei no Natal…
Tudo estava mudado. Com avidez olhei e voltei a olhar como se nunca cá estivesse estado ou melhor olhava com a ânsia de quem procura ancoras de passado. Mas nada…
Volvidas algumas horas de ali estar vi uma miúda… uma mulher adulta que antes tinha 12 anos. Uma colega de colégio que deixei de ver no 9º ano. Olhei, olhei, olhei e desviei o olhar por me encontrar traída pela surpresa…apressei-me a olhar nos vidros das montras.
Temos algumas décadas mais.
Temos olhares mais cansados e olhas mais fechados…
Temos mais idade, temos filhos tão jovens como quando brincávamos…
Umas décadas que passaram sem que nos déssemos conta.
Novos olhares
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Tempo de omissão

Vivemos o tempo da Omissão
Omitimos tudo…
Começamos por omitir os fracassos a até acreditamos que somos bem sucedidos.
Omitimos regras de exigência e até acreditamos que as faculdades ensinam.
Omitimos a nossa Liberdade e calados ficamos perante as constantes afrontas aos nossos direitos de cidadãos.
Omitimos a matriz judaico cristã das nossas raízes…
E vivemos na dolorosa vergonha da omissão… e pactuamos com o despautério das assimetrias na divisão das riquezas. E concordamos silenciosamente com o cabresto que nos colocam antes de arar esta terra que todos os dias nos come e devora.
Omitimos porque temos medo de ver o jugo que nos amordaça.
E a nossa omissão é a razão da prevalência dos imbecis que nos comandam a vida.
A nossa omissão é o alimento da demagogia oca que diariamente nos empesta a lógica de pensar…
E omitimos porquê?
Medo?
Basta de omissão…
Viva Portugal.
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É preciso aumentar o custo de vida... os Portugueses têm demais.

Ouvi noticias de que a luz vai aumentar para o ano que vem…daqui a meia dúzia de dias.
Querem saber o que penso?
Deveria aumentar para mais do dobro.
E com a luz o azeite, o pão, o leite… e outros bens do género.
Deveriam ser taxadas todas as transacções comerciais, sociais e afins.
O cidadão ao sair de casa deveria pagar…por sair, respirar, comer… bem por existir.
Não é justo que se viva num país onde o “Estado” não tenha recursos financeiros.
Não é justo que as famílias dos ministros, secretários de estado, administradores de EP e afins, quadros intermédios, iniciais e finais de indicação política e seus adjacentes tenham que viver com salários tão parcos (entre €40.000 a €100.000 mês) enquanto outros nacionais (esses marotos de salários entre €600 a e1.000) se besuntam em barrigadas de fome…
Aumentem por favor os impostos, os custos dos bens essenciais e outros que tais para que o Estado possa “equitativamente” dar a César o que é de César ..
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Aeroporto de Beja... nem as moscas lá vão!

Ouvi hoje ao longo do dia a fantástica notícia do aeroporto de Beja…para além de um ano de atraso teve um custo de uns milhões largos de euros, obra custeada com o dinheiro dos cidadãos Portugueses. Fantástico é saber que o referido aeroporto não irá ter “clientes” por não ter transportadoras interessadas em por lá aterrar. E por quê ? Porque não tem infra – estruturas capazes de assegurar qualquer tipo de serviços…mais não tem qualquer valia comercial atentos aos aeroportos secundários de concorrência europeia, Portugal tem Porto e Lisboa que ao que parece satisfaz bem as necessidades do país…
Isto é fantástico…
Mas para além do esforço realizado pela Nação na criação deste aeroporto, o mesmo vai agora ser gerido pela ANA empresa em cuja saúde económica é fraca e que tal como o demais é alimentada às custas do esforço laboral dos cidadãos portugueses.
Felizes devem andar as moscas e melgas alentejanas pois irão dispor dee um espectacular e moderno aeroporto para os seus treinos aéreos…
Ai Portugal como anda!
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