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Mais próximos das "Américas"




Pois bem este ano de 2008 foi repleto de situações politicas interessantes.
De longe a que mais me deixou mais feliz com a nossa actual governação foi a da campanha publicitária ao computador mais genuíno de Mundo o Magalhães. Deve o referido honras de Estado. O Magalhães viu-se lançado em águas internacionais com direito a tempo de antena na comunicação mundial “Sócrates "promove" Magalhães na América do Sul”.
Ora o Magalhães como bom marujo que é leva e trás… pois leva a tecnologia para os povos lá das “Américas” e parece-me que dela importou o estilo político.
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Salasocrates

No outro dia em conversa com um dos nossos responsáveis pela saúde pude detectar o quanto vivemos hoje um tempo de Salasocrates… Ora dizia o referido sujeito, refira-se Socialista de gema, dos que levantava o punho à meia dúzia de anos, com a maior das descontracções que o seu politico de referencia era o Prof. António Salazar. Referia-se que vivemos hoje num estado de democracite (termo dado à inflamação da democracia). Segundo o referido sujeito o Estado terá de nacionalizar tudo e o mais brevemente possível a fim de deixar fluir a concorrência livre como forma de optimizar a rentabilidade da Nação.
Pois já nada mais me espanta.
Os protestos das profissões, o número escandaloso das insolvências e a cada vez mais elevada taxa de desemprego. O aumento da pobreza e o desmoronar das células sociais nada travam o nosso governo…
Vivem-se tempos de Socrazarismo
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Ser mulher.


(A propósito de um comentário feito neste blog.)

Ser mulher é fantástico, mas terrifico ao mesmo tempo.
Ser mulher é ser responsável, é todos os dias trilhar caminhos de pedras rolantes. É ter a coragem de ser Ser, Alma e Sangue…
E o caminho que se pisa é tortuoso, escorregadio, infindo.
É ser mãe, amiga, esposa, irmã e não sei o que mais…
Ser mulher não é de todo movimento feminista, mas a consciência que pese sejamos em maior numero sonos por defeito em menor qualidade. Essa qualidade tão badalada, mas que mais não é do que o engodo lançado por homens e mulheres. Ser mulher é por á prova um conceito, uma ideia.
Ser mulher é ir a referendo e validar o seu projecto…é libertar das amarras do facilitismo.
Mas ser mulher é carregar o peso dos filhos, das noites mal dormidas, dos filhos das nossas sogras e de todos seus caprichos. Filhos de outras mulheres viciados no mimo das suas mães escudados na sua rivalidade natural. Ser mulher é gritar mais longe e carregar o lixo, a roupa para lavar e passar, saber onde está o B.I., a peúga ou os óculos dos nossos e dos filhos da nossa sogra.
Ser mulher é aprovisionar e cuidar que os nossos filhos e o das outras não tenham fome nem frio e que a roupa que usem esteja ponteada e lavada.
Pois é ser mulher neste sentido que se vai a jogo num mundo de homens…que se vai a referendo de ideias e projectos.
Ser mulher mais do que feminista é ser a coragem de Ser sem deixar cair os que são de nós dependentes.

Ser mulher e sentir calada a dor do parto de um Mundo agitado.


Sou mulher e transporto no ventre o meu e o teu filho…
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Natal


FELIZ NATAL
No comum dos lugares encontramos as lágrimas e os sorrisos.
No doce olhar de uma criança a esteira do nosso futuro.
Para os que choram ou riem
Um feliz natal
Que de tão banal
Volta a justificar o reforças de uma esperança.
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UMA NOVA ORDEM DA NAÇÃO

A propósito das novas regras de gestão autónoma das escolas e enquanto representante de pais, vi-me transposta para uma realidade surreal. As novas regras são definidas pelo Decreto – Lei nº 75 de 2008. Após uma leitura atenta, dei comigo a questionar-me em que Estado vivemos. Efectivamente a nova regras de Assembleia Geral, Presidente de Agrupamento, Director de Agrupamento e Coordenador de Escola fazem-me lembrar o velho e deposto Reitor. Nesse tempo havia uma organização designada pelos conhecedores e libertadores de 1974 de Fascista, e que rapidamente foi alvejada de morte. Ora pasme-se que hoje a nova ordem é de veras parecida, aliás faz-nos regressar ao tempo de Afonso Costa. Durante 30 anos uma ordem pós - Reitor foi instaurada e ajustada toda uma sociedade gerida por governos sucessivamente eleitos de forma democrática. Porém hoje…e para grande espanto pessoal impõe-se um novo formato de gestão de escola pública que, pasme-se, cria a figura do Presidente de Agrupamento e de Directos de Agrupamento integrados todos em estrutura orgânica de per si.
Resta saber agora qual o nome a designar a esta nova matriz de Gestão dita Social de Nação
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