Hoje fui ao forte da Ilha de Caminha.
A porta está fechada. Para visitar o forte ou pelo menos para o poder ver só tomando-o de assalto. Foi assim que pude aceder ao interior e conhecer do seu estado. A tomada do forte é feita por uma corda abandonada num dos lados das torres. Com força empunhei-a e fui habilmente encontrando o local certo junto das paredes para colocar os pés de forma a subir.
Conhecer o património Português tem destas dificuldades.
O mais triste veio depois…o abandono em que foi atirado aquele que foi um dos guardiões da nacionalidade Portuguesa, Contra os Espanhóis teve um dia relevo…hoje porém definha às mãos do Rio Minho. O forte de Caminha mantém ainda a imponência, mas no seu coração guarda a cruz de Cristo numa parede calada de uma igreja vazia. Triste. No interior do forte reina a vegetação rasteira e o cemitério é hoje apenas visitado por aves que de cansaço por lá pousam.
“Se isto foço dos Espanhóis estava um brinco”…dizia o “Garrafão” (nome do barqueiro) no regresso.