Sem defesa...

Vim até Antuérpia de carro.
Passei pelas fronteiras de Espanha, França e Bélgica e pude constatar um fenómeno peculiar. De forma mais ou menos preservada os países supra referidos mantêm as suas zonas de fronteira bastante definidas. Salvo Portugal, Espanha, França e Bélgica colocaram no local dos antigos postos de fronteira portagens. Em boa verdade não destruíram as suas barreiras fronteiriças bem pelo contrário mantiveram-nas, dando-lhes outra função, mas não deixando de ser fronteiras físicas efectivas. Não existe agora o controle burocrático de outros tempos, mas de forma discreta e subversiva está lá… e isto é a Europa da Livre Circulação.
Bem Portugal “despiu-se” das fronteiras e cumpriu o ideal Europeu, mas os demais … reserva-me a dúvida.
Fico convencida que efectivamente as barreiras nacionalistas estão lá e bem vincadas, a todo tempo será fácil a estes países activarem barreiras defensivas aos seus povos…por caricato que pareça Portugal está de facto desprotegido permitindo assim que a Europa entre sem pedir licença alguma…
Bem, parece-me que estamos efectivamente sem defesa.

2 comentários:

Marta Araújo disse...

Bem amiga...quem me dera estar aí...tenho imensa curiosidade em conhecer a Antuérpia. Por isso, e desde já, votos de uma excelente estadia! (fico à espera dos postais lol)

Quanto às fronteiras, físicas ou não, certo é que, e na minha opinião, as lusas são, essencialmente psicológicas. Fenómeno que passa pelo pessimismo, pela falta de orgulho (orgulho humilde) daquela que é a nossa história e a nossa impressão digital como povo. Falta um bocadinho mais de actividade, consciência e sentido do todo (que tem de começar, impeterivelmente, dentro de cada um de nós. Algo que parte de dentro para fora). Um pouco mais de patriotismo, se calhar, digo eu, não faria mal nenhum. Daí, provavelmente, o actual estado de coisas: 'sem defesa'.

Anónimo disse...

Boas férias, amiga. Não sei kdo chegas, liga kdo estiveres cá, para nos encontrarmos...Traz-me 1 postal para a minha coleção!!!! bj, peste