Já não há paciência
Já desde o final do ano passado o cidadão comum foi bombardeado com as questões relacionadas com a não descriminação dos homossexuais.
Eu pessoalmente sou contra todo o tipo de descriminação. Abomino a descriminação social, económica, religiosa e étnica existente. Repugna-me que existam pessoas que por questões de diferença fisiológica sejam tratados como anormais. Entristece-me ver no dia a dia a descriminação existente entre homens e mulheres diferentes na cor de pele, nos valores defendidos, no tipo de habitação e educação. Descriminações que fazem perigar os direitos fundamentais desses cidadãos, descriminações que em tudo fazem perigar a dignidade da pessoa humana… porém desde o ano passado que somos bombardeados com notícias de descriminação ligadas às opções sexuais dos cidadãos. Não consigo entender o tempo ocupado com a discussão do casamento de pessoas do mesmo sexo. De repente o tema do casamento entre homossexuais passou a ser o centro…o único e exclusivo tema de conversa, debate e ocupação política e social. E questiono-me e as demais descriminações? Terão elas um espaço diferente… serão elas descriminações mais brandas?
São descriminações… apenas descriminações iguais em qualidade quantidade, porém de valor desigual para o poder político Português.
Num tempo em que os casais heterossexuais cada vez mais se ficam pelas uniões de facto, num tempo em que o valor da relação interpessoal é superior ao valor de um mero contrato entre pessoas.
Fico na dúvida sobre a real descriminação. A heterossexualidade, a natalidade natural parecem serem hoje caso de descriminação. Senão vejamos…o nosso primeiro-ministro sentiu-se na obrigação de ir à Assembleia da Republica justificar e explicar a sua visão sobre matéria, porém nunca me lembro de o ter visto defender e justificar medidas que auxilie novos casais de ambos os sexos que desejam casar e procriar. Não conheço intervenção alguma na defesa do aumento da natalidade responsável.
Haja paciência para esta questão.
Num tempo em que mais relevante será dar rumo ao estado económico e financeiro do estado andamos a gastar tempo e energias com estas tretas de contratos civis que regulam contratos entre duas pessoas.
Haja paciência para este Estado…
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1 comentários:
Provavelmente enquanto se discutem questões menores como esta distraimo-nos dos verdadeiros problemas do país.
A pobreza,o desemprego,a crise económica,os falhanços do governo,as trapalhadas de Sócrates.
As chamadas questões fracturantes,despoletadas nalguns casos por uns imberbes cuja profissão é serem deputados e aparecerem á boleia de questões que só interessam a minorias(estou a falar do sergio sousa pinto por exemplo)mais não são do que o palco para quem não sabe actuar em causas mais relevantes.
Quanto a Sócrates dele nada espero.
A não ser que se vá embora o mais depressa possivel.
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