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imperativos de responsabilidade...

Ser idealista ao contrário de algumas “más línguas” não é ser patético. Ser idealista é acreditar em ideais e tê-los como pressuposto de conduta de vida. Um dos meus ideais pilares à minha acção é o da solidariedade…mas reconheço que por vezes se torna difícil fazer deste ideal guião à nossa conduta. Acredito na natureza humana e na sua capacidade de sã e pacifica convivência com os seus pares. Paz que se deseja desde as questões de conduta pequenas às mais complexas. Parto pressuposto que dificilmente poderei exigir comportamentos de solidariedade entre povos num espírito de paz universal se eu própria não contribuir para essa convivência pacífica ao nível do meu micro eco-social. Mas reconheço que por vezes é difícil.
As condutas são diárias e exprimem - se por pequenos nadas do dia a dia, pequenos nadas de urbanidade e cidadania. Acredito que devemos reivindicar diariamente ideais de liberdade, privacidade e autodeterminação, mas devemos paralelamente impor-nos condutas de responsabilidade. Coisas simples como o atravessamento de uma passadeira podem marcar a diferença. Fico confusa sempre que se me afigura uma passadeira. É habitual ver os peões atravessarem de forma lenta e descontraída. Bem sei que esse é o lugar por direito para a passagem e mudança de margem…mas por que será que o fazem de forma tão lenta? Não quero acreditar que é só porque têm direito a passar, não quero acreditar que é só por um princípio de exercício da sua liberdade! Então e onde fica a solidariedade para com os demais? Essa e uma nova moda que se torna constante. Os automobilistas param e abrem as portas ou arrancam sem o mínimo de salvaguarda de regra de segurança para si e para os outros…bem eu continuo a pautar-me por ideias de solidariedade pese me confunda um pouco com as posturas dos demais pares, pese seja por vezes difícil, mas tudo vai do treino e do pressuposto que impomos a nós mesmos. Ser membro de uma comunidade, parte de um eco-social é ser mais do que livre responsável e este é outro dos meus pressupostos de existência. Acredito que só é possível ser-se solidário e viver em sã e pacifica convivência desde que cada um por si institua como regra base de conduta imperativos de responsabilidade.
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Guia de Recursos na área da Violência Doméstica





Foi publicado o primeiro Guia de Recursos na área da violência doméstica.
O Guia, feito no âmbito do II Plano Nacional contra a violência doméstica, e que de forma sistematizada faz o levantamento dos recursos existentes nesta área para a defesa, protecção, acompanhamento e reinserção das vítimas de violência doméstica. Pretende dessa forma dar um apoio eficaz e efectivo a quem sendo vitima de violência doméstica não sabe como e onde procurar ajuda e acompanhamento. De forma sistematizada são dadas informações sobre os recursos públicos e da sociedade civil, bem como sobre as competências institucionais locais, regionais e nacionais de apoio.

Desta feita procura o livro encorajar as vítimas à denúncia de forma credível perspectivando e garantindo todo o procedimento de denúncia, apoio e inserção social.

Num espírito de cidadania activa penso que a iniciativa em si é boa como meio de combater a violência doméstica que tanto tem sido silenciada ao longo dos anos. A violência doméstica é uma realidade efectiva de violação dos direitos fundamentais da pessoa humana que carece de uma posição actuante por parte não só das vítimas como de toda a sociedade civil. Em boa verdade este é um flagelo de natureza e estrutura própria que só a acção atenta e interdisciplinar entre a sociedade civil, as instituições publicas de suporte, apoio e acompanhamento, de justiça e saúde, orquestradas de forma harmoniosa e célere poderá colmatar e quem sabe banir este tipo de acção criminal.
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Acendam os faróis…precisamos de luz
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pobre publicidade a nossa!!!!

Há coisas que em definitivo tenho dificuldade em conviver com elas.
Já é quase lugar comum na publicidade portuguesa a figura feminina. Publica-se um laxante e lá vem a imagem de uma mulher estilo dona de casa com um ar miserável de quem sofre …com a má sorte intestinal. Vem o verão e lá vem as donzelas jovens aos saltos publicitando tudo e mais alguma coisa. Publicidade de bens cujo uso não é exclusivamente feminino.
Mas francamente esta ultima publicidade do Trim…Trimmm é de ir ás lágrimas. Não consigo perceber o porque da existência de três mulheres a meio da noite na casa de um suposto solteirão só para ligar um telefone por via de cabo…por favor haja pachorra para este tipo de publicidade…
Nada contra as mulheres que se vendem por conta destas publicidades, só fico na dúvida sobre os homens criadores dessas mesmas…será que não tem imaginação suficiente para divulgarem um produto de forma aliciante sem recurso ao corpo humano???
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