Cada vez mais do mesmo...

Definitivamente isto vai de mal a pior. Nas últimas eleições de conselheiros da Comissão Politica Nacional do PSD as irregularidades nos boletins foram de tal forma flagrantes que foram geras de contestação do grupo.

O PSD pretendeu eleger os conselheiros a qualquer custo, contra ventos e marés o objectivo era o de eleger quem se pretendia mesmo que para tal tivesse sido necessário o recurso à elaboração dos boletins de voto irregulares e até mesmo inconstitucionais. Uma das regras prioritárias na escolha de representantes é a liberdade de opção e escolha, liberdade que passa por aceitar ou rejeitar os elegíveis. Pois nestas ultimas eleições como que de forma miraculosa apareceram boletins de votos cuja realidade de opção e expressão de vontade era simplesmente o “sim”, não havia qualquer outra liberdade de opção. Mas mais espantoso foi o facto de mesmo contestados, os referidos boletins pela presidente do congresso Dr.ª Manuela Ferreira Leite, tendo sido requerido a reformulação dos mesmos forma a permitir a manifestação do “não” ou de “abstenção”, os referidos boletins irregulares não foram alterados e mantiveram-se como planeados. Plano que pode contar com a validação dos boletins pelo presidente do Conselho de Jurisdição, Guilherme Silva.
Espantoso, cada vez mais do mesmo…e mesmo assim Marques Mendes, viu a sua equipa ser eleita com 48 votos a favor e 39 “contra” (somados os brancos e nulos).
Espantoso, grande vitoria…

2 comentários:

luis cirilo disse...

Foi uma vitória á dimensão dos vitoriosos...
A mim,que não sou jurista,o que me surpreende é a ligeireza com que juristas de profissao e com a especial responsabilidades de terem assento no orgão que faz as leis,passem por cim das mesmas com toda a ligeireza ao sabor dos interesses partidários que defendem.
É por isso que a politica,e alguns politicos,tem grandes problemas de credibilidade.

RES PUBLICA disse...

Parece-me que, sem quadrinhos ou com quadradinhos, o resultado seria igual. Não percebo porquê tamanha precaução como também não percebo as tanta contestação. Quem conhecer o funcionamento dos Conselhos Nacionais sabe que, em geral, estes votam consoante a lista pela qual foram eleitos. A CPN sabia "a priori" qual seria o resultado desta votação. O que passou pelas cabeças dos estrategas é intrigante, quando não fascinante.

Cheira-me que há asneirada com a já tipica paternidade do nosso comandante. Mas, o caso em si, é relativamente insignificante. Não vale mais do que um sorriso e duas ou três graçolas que já vão sendo habituais.

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