Decorre nos dias 26 e 27 de Junho na Fundação C. Gulbenkian e no dia 28 na Faculdade de Belas Artes de Lisboa o Congresso Feminista de 2008, congresso que tem lugar 80 anos após o ultimo a ser realizado em Portugal.
Irá abordar temas como as Mulheres e os Média; as Mulheres e a Liderança; Mulher, Pobreza e Exclusão Social; Violência; Politica; reprodução e auto determinação sexual, entre um outro sem numero de temas de relevo para o estudo e discussão de interesse no feminino.
Para grande pesar meu não poderei ir, fica apenas a consciência da desinformação que terei.
O congresso parece-me de facto relevante, não que eu seja uma defensora de feminismos, mas porque acredito na igualdade entre os géneros e reconheço a necessidade de acção efectiva no campo das descriminações.
Acção efectiva…e não apenas emissão de sons linguísticos de frases repletas de conceitos belos, mas completamente ocos.
E refiro-me a acções efectivas de não descriminação e de luta pela igualdade de oportunidades com base no género uma vez que tendo estado nos últimos tempos próximo do poder politico onde se apela a essa igualdade constato vazios efectivos nas acções tidas.
Tem sido recorrente o recurso ao discurso da igualdade de género e de oportunidades não discriminatórias porém na prática o que tenho visto são partidos de matriz masculina. Veja-se o caso do PSD cuja líder é uma Mulher, mas que todos os órgãos internos são formados por homens apenas existindo três mulheres em posição de liderança ou acção politica. Claro que se poderá questionar tal numa perspectiva de inexistência de pessoas do sexo feminino para os lugares, ou da falta de mulheres capazes para os cargos. Porém do que conheço digo de forma conclusiva que não é isso que se passa.
A realidade é outra bem diferente.
As pessoas existem e tem ideias próprias. As pessoas estão disponíveis e são uma mais valia ao todo nacional, porém os entraves são reais e as barreiras difíceis de serem ultrapassadas. Tenha a consciência que são só os homens quem criam as barreiras, estas também são criadas pelas próprias mulheres que por inveja, inércia, desanimo ou falta de energia de forma directa ou indirecta são geradoras de obstáculos.
O Congresso não é descabido e muita pena tenho de não poder no mesmo participar, só espero que não seja necessário passar mais 80 anos para a realização do próximo. Estes fóruns são relevantes e permitem pelo menos a possibilidade de meditar e falar sobre os assuntos que dizem respeito aos direitos, liberdades e garantias das Mulheres como elemento do universo social.
Irá abordar temas como as Mulheres e os Média; as Mulheres e a Liderança; Mulher, Pobreza e Exclusão Social; Violência; Politica; reprodução e auto determinação sexual, entre um outro sem numero de temas de relevo para o estudo e discussão de interesse no feminino.
Para grande pesar meu não poderei ir, fica apenas a consciência da desinformação que terei.
O congresso parece-me de facto relevante, não que eu seja uma defensora de feminismos, mas porque acredito na igualdade entre os géneros e reconheço a necessidade de acção efectiva no campo das descriminações.
Acção efectiva…e não apenas emissão de sons linguísticos de frases repletas de conceitos belos, mas completamente ocos.
E refiro-me a acções efectivas de não descriminação e de luta pela igualdade de oportunidades com base no género uma vez que tendo estado nos últimos tempos próximo do poder politico onde se apela a essa igualdade constato vazios efectivos nas acções tidas.
Tem sido recorrente o recurso ao discurso da igualdade de género e de oportunidades não discriminatórias porém na prática o que tenho visto são partidos de matriz masculina. Veja-se o caso do PSD cuja líder é uma Mulher, mas que todos os órgãos internos são formados por homens apenas existindo três mulheres em posição de liderança ou acção politica. Claro que se poderá questionar tal numa perspectiva de inexistência de pessoas do sexo feminino para os lugares, ou da falta de mulheres capazes para os cargos. Porém do que conheço digo de forma conclusiva que não é isso que se passa.
A realidade é outra bem diferente.
As pessoas existem e tem ideias próprias. As pessoas estão disponíveis e são uma mais valia ao todo nacional, porém os entraves são reais e as barreiras difíceis de serem ultrapassadas. Tenha a consciência que são só os homens quem criam as barreiras, estas também são criadas pelas próprias mulheres que por inveja, inércia, desanimo ou falta de energia de forma directa ou indirecta são geradoras de obstáculos.
O Congresso não é descabido e muita pena tenho de não poder no mesmo participar, só espero que não seja necessário passar mais 80 anos para a realização do próximo. Estes fóruns são relevantes e permitem pelo menos a possibilidade de meditar e falar sobre os assuntos que dizem respeito aos direitos, liberdades e garantias das Mulheres como elemento do universo social.
2 comentários:
Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva oscura...!?
passavo per un saluto!
um evento do qual tenho pena não ter participado
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