Falando de Mulheres…
Hoje apetece-me reflectir sobre esse ser magnífico, lindo e deverás incompreensível.
Eu sou mulher e adoro.
Ser-se mulher é ser-se energia pura, liberdade de acção, fonte de vida.
Para mim é magnifico ser mulher. Sou pilar, farol, ninho birra, capricho, colo, calor e tudo o que demais forte e terno existe na humanidade.
E por ser mulher me desgosta conhecer a essência da mulher mundana.
Há uns tempos a trás lembrei-me de abraçar um projecto em prol da igualdade das mulheres. Não, não sou feminista pelo menos numa perspectiva machista, sou apenas mulher que gosta de ser diferente do homem, mas que acredita que só em equipe se pode fazer um mundo melhor.
Pois… continuando a minha desilusão.
Cansada de ouvir o slogan contra a lei das quotas fui ver qual a alternativa dada pelo grupo das opositoras das quotas. Bem a defesa era simples, nós mulheres não precisamos de quotas para estarmos activas na política. Questionei-me sobre que tipo de actividade.
Eu que sou a favor das quotas penso que estar activa é apresentar propostas autónomas de análise do quotidiano, das fragilidades do sistema sócio económico laboral e familiar. Apresentar soluções e leva-las a voto global a fim de legitimar a sua posição e execução. Mas eu sou a favor das quotas sob pena da manutenção da constante discriminação de género.
E as que defendem a abolição das quotas?
Hoje apetece-me reflectir sobre esse ser magnífico, lindo e deverás incompreensível.
Eu sou mulher e adoro.
Ser-se mulher é ser-se energia pura, liberdade de acção, fonte de vida.
Para mim é magnifico ser mulher. Sou pilar, farol, ninho birra, capricho, colo, calor e tudo o que demais forte e terno existe na humanidade.
E por ser mulher me desgosta conhecer a essência da mulher mundana.
Há uns tempos a trás lembrei-me de abraçar um projecto em prol da igualdade das mulheres. Não, não sou feminista pelo menos numa perspectiva machista, sou apenas mulher que gosta de ser diferente do homem, mas que acredita que só em equipe se pode fazer um mundo melhor.
Pois… continuando a minha desilusão.
Cansada de ouvir o slogan contra a lei das quotas fui ver qual a alternativa dada pelo grupo das opositoras das quotas. Bem a defesa era simples, nós mulheres não precisamos de quotas para estarmos activas na política. Questionei-me sobre que tipo de actividade.
Eu que sou a favor das quotas penso que estar activa é apresentar propostas autónomas de análise do quotidiano, das fragilidades do sistema sócio económico laboral e familiar. Apresentar soluções e leva-las a voto global a fim de legitimar a sua posição e execução. Mas eu sou a favor das quotas sob pena da manutenção da constante discriminação de género.
E as que defendem a abolição das quotas?
Que fazem, que projecto trazem?
Não consegui ver, entender e aceitar. Nesta caminhada vi efectivamente mulheres em torno do poder (homens com poder) como borboletas de luz, não sei se queimaram as asas, mas também não lhes vi legitimidade de acção. Vejo diariamente um teatro de marionetas guiadas por vontades de terceiros, bonecos sem acção e ideias próprias, armas de arremesso que se limitam a ser numero numa jogada de maços…
E quanto à vontade própria, ao conceito individual, á proposta inovadora…nada e já não falo em legitimação de poder no feminino, pois estas nem a votos vão. As listas são e continuam a ser um rol de nomes no masculino enquanto as mulheres se mantêm entretidas a preparar festas de recepção, jantares ou barreiras humanas de caras larocas para aparecer por detrás dos nossos magníficos lideres. E digno magníficos pois em nome dos seus interesses vão dizendo que nós mulheres somos o sal da vida, a razão das suas existências pois de facto não podem negar que foi uma mulher que os trouxe ao mundo…
Pois eu cá gosto muito de ser mulher…mas não sou actor de um qualquer teatro de marionetas num qualquer grupo de saltimbancos.
Não consegui ver, entender e aceitar. Nesta caminhada vi efectivamente mulheres em torno do poder (homens com poder) como borboletas de luz, não sei se queimaram as asas, mas também não lhes vi legitimidade de acção. Vejo diariamente um teatro de marionetas guiadas por vontades de terceiros, bonecos sem acção e ideias próprias, armas de arremesso que se limitam a ser numero numa jogada de maços…
E quanto à vontade própria, ao conceito individual, á proposta inovadora…nada e já não falo em legitimação de poder no feminino, pois estas nem a votos vão. As listas são e continuam a ser um rol de nomes no masculino enquanto as mulheres se mantêm entretidas a preparar festas de recepção, jantares ou barreiras humanas de caras larocas para aparecer por detrás dos nossos magníficos lideres. E digno magníficos pois em nome dos seus interesses vão dizendo que nós mulheres somos o sal da vida, a razão das suas existências pois de facto não podem negar que foi uma mulher que os trouxe ao mundo…
Pois eu cá gosto muito de ser mulher…mas não sou actor de um qualquer teatro de marionetas num qualquer grupo de saltimbancos.
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