Mais um dia neste pais magnifico.
Depois do pequeno-almoço de do cumprimento da minha obrigação maternal vou até Á estação de comboios e aguardo pelo comboio que me levará até ao escritório. Como o faço diariamente lá leio as manchetes dos matutinos e salta-me aos olhos a notícia nacional do momento.
Alegre não vai ser condenado pela participação em comício.
Pensei para comigo: isto é magnífico, o homem não vai ser banido do partido que lutou pela liberdade de expressão em Abril de 1974.
Nos últimos tempos tenho de facto apreendido umas coisas engraçadas. Tenho contactado que a Liberdade de expressão e de pensamento não existe. Na passada semana foram as eleições directas para a direcção do PSD para além do tipo de termos pouco dignos usados contra as pessoas chocou-me constatar que muitos eram os que iam votar com medo, por indicação directa e outras coisas mais nitidamente limitadoras da liberdade de expressão e livre pensamento. Ora pensava eu que isto poderia ser uma questão de momento, mas pelos vistos é um fenómeno nacional e transversal a todos os partidos. Não me parece aqui relevante o meu ponto de análise quanto ao comício das esquerdas, pois apenas me interessa agora reflectir sobre a não punição de Manuel Alegre. Como poeta admiro-o muito…como político respeito-o, como cidadão entendo que é livre de se expressar, de pensar e participar em encontros político doutrinais que se ajustem ao seu livre pensamento.
Será este o arauto da chegada da Liberdade ao nosso país?
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