Mais um debate sob o tema “A nova geração de políticos”.
Ouvi os palestrantes (António Filipe, José Seguro, Diogo Feio e Luís Montenegro) de forma atenta e cuidada.
Apresentados como rostos de uma nova geração de políticos, constatei que só um deles não foi licenciado na “mercearia”. Mas comum a todos é a admiração pelo tipo de gestão típica da Democracia Cristã.
Falaram. Ouvi. E conclui que no fundo não se assumem como admiradores de regras ao estilo Salazaristas e Marcelistas.
E falaram de gerações…algo que não é nada de novo. Tive de na escola lá pelos meus 16 anos leituras obrigatórias em português e inglês sobre os conflitos de gerações, isto para não falar das aulas de religião e moral. E tudo mais não é do que o já visto. Crise de geração dos nossos avós, dos nossos pais e dos nossos filhos também. Balelas no fundo. Mas quando o conflito é poder e geração sou levada a pensar nas novas vagas geracionais que deram origem à 1ª Republica, ao Estado Novo e à 2ª Republica… no fundo nada de novo.
E no final constatamos que de geração em geração se mantêm as mesmas famílias. E quando ouvi falar de bem comum com o propósito de auxiliar os diferentes e minoritários, tentei raciocinar sobre o local destes.
Uma realidade circular ao bom estilo de Kafka.
E para completar o debate tropecei nos relativos éticos de António José Seguro.
A dita nova geração de políticos definitivamente não é esta. Jamais será possível termos uma nova geração com terríveis amarras ao Relativismo da ideia de ética individual. “Eu cá tenho a minha ética”… é esta a nova geração de políticos?
A ética é o assumir de mínimos agregadores e não o vincular ditatorial da relativa expressão do pensamento individual.
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