Anões


Nos últimos tempos tenho sido fustigada diariamente com a pequenez do ser humano. Não se sei ainda se se trata de uma forma de ser Nacional, se se trata de uma questão apenas das pessoas com quem convivo.
Abracei um projecto em detrimento de muitos outros de cariz mais pessoal, por entender ser de grande valia Nacional. Ao mesmo e por me parecer elevado quanto à missão tenho dedicado tempo, paz pessoal e até as férias ao mesmo entreguei. Obvio que não trabalho sozinha. Comigo trabalham pessoas que de forma ágil e rápida me ajudam a colocar na rua projectos de interesse nacional… O problema são os demais. Os que deveriam trabalhar no sentido do colectivo e o não fazem…mas não fazer é bom na medida em que não atrapalha, porém estes anões alem de não fazerem ainda atrapalham. A lógica de tal conduta é reincidente. Tem raízes nas velhas tradições ao estilo velho do Restelo ou do empata. Uns chamam inveja eu porém chamo pequenez. Gente viscosa, incapaz de impulsionar o mundo no melhor interesse colectivo.
Sem dúvida anões não de um belo conto de fadas mas de um pesado conto da vida. Anões de pesos nos pés que não só não saem do sítio como ainda ajudam o barco a ir ao fundo.

1 comentários:

Dri disse...

em linguagem infantil, nao sao anoes mas elfos (os membros menores das aventuras do harry potter) mas em literatura de adultos que tal metamorfose de kakfa.
Bem sem duvida que os anoes acabaram por ser excluidos do sistema e vencerá nao a revolta dos gigantes mas sim daqueles que lutam ainda por ideias.