Já se ouvem os primeiros pregões publicitários que anunciam a vinda do Natal. O Ho!...Ho!...Ho!... do Pai Natal deixou há muito de ser o anúncio da meia-noite de 25 de Dezembro e foi já substituido pelo trovar agressivo da publicidade que nos lembra desde meados de Outubro a imperiosa necessidade das compras natalícias.
A publicidade e o consumo em si não são nada de negativo. São elementos integrantes de uma realidade ecomómica nacional e trans-nacional. Alertas porém aos ruídos do consumo. Numa sociedade plural e globalizada como a nossa é imperioso que os processos de publicidade ao consumo funcionem. É necessário que se invista também no consumo pois esse será motor de desenvolvimento industrial, permitindo gerar riqueza também aos nucleos familiares que dependem de salários, só possiveis através da venda dos bens ou serviços por estes realizados.
A minha meditação porém, não é hoje focalizada nessa valia produtiva. A minha meditação hoje foi desviada devido ao facto de ainda estarmos em Outubro e já ser uma realidade os apelos publicitários aos consumos das famílias.
A festa do Natal é por si e antes do mais um acto de credo, credo no nascimento de uma criança num estábulo e envolta em panos vulgares. Contudo esta realidada laicisada tem hoje uma compunente basicamente consumista. Tão mais é preocupante quanto mais pensarmos nos desperdícios que estes consumos provocam. O todo social por plural quer-se movido de valorações éticas. Num tempo em que a escassez dos recursos é grande, o poder de compra das famílias é limitado e susjeito a priorizações por vezes difíceis de fazer. Deverá ser imperativo ético uma mudança efectiva no tempo e tipo de publicidade feita.
Contudo enquanto tal não sucede apelo a algumas precauções na quadra que se avizinha.
Desde já é imperativo constitucional o direito ao consumo, direito que se pretende desenvolvido de forma segura e saúdável. É já uma rialidade recorrente a publicidade enganosa. É deveras vulgar as reclamações por erro na aquisição de bens de consumo, mas que na prática não se traduzem em garantidas defesas. São sobretudo as familias as maiores vítimas de tais erros cujo recurso a uma justa defesa se torna incomportável por cara e pouco efectiva deixando ao abandono o direito garantido pela Constituição. As necessidades geradas pela cor e luz publicitária induzem a consumos desnecessários que ao invés de trazerem uma apregoada felicidade trazem ao invés uma efectiva falta de segurança e por veres uma verdadeira afronta à saúde de quem consome. O apelo primário que vos dirijo prende-se com segurança e saúde, que são premissas basilares a um direito ao consumo reconhecido ao cidadão num quadro de direitos económicos, sociais e culturais. É de defesa ao exercicio livre de cidadania que se trata. Neste Natal exerça esse direito de cidadania e defenda-se contra a insegurança e o erro. Previna-se no mais pequeno gesto de escolha dos alimentos que colocará na sua mesa de consoada. Imponha a si próprio critérios de selecção e rigor nas opções alimentares. Não nos devemos esquecer que os excessos alimentares podem provocar alterações graves no nosso estado de saúde. Exija alimentos saúdaveis dentro da garantia e devidamente embalados e rotulados.
O Natal é também a ânsia de agradar às crianças mimando-as com multiplas ofertas de brinquedos. Também aqui a segurança e a saúde é basilar. Rectifique os selos de garantia de tais produtos pois podem ser desconformes à actual legislação. Verifique se a sua rotolagem está em português e se a exposição da sua composição é preceptivel. Os brinquedos podem ser uma ameaça a um Natal feliz, deveremos priorizar a qualidade e utilidade à quantidade. Retifique sempre se o simbolo CE se encontra aposto na embalagem. Este símbolo de presumível segurança, significa que o binquedo aí existente obedece aos requisitos exigidos pelas normas comunitárias que harmonizam ao nível europeu. Não sendo este uma absoluta garantia, indicam-nos que os requisitos impostos no domínio químico, físico, eléctrico, de higiéne, são conformes com regras técnico – científicas necessárias ao nível da segurança, higiéne e saúde. A compra de um brinquedo deve ser criteriosa e rigorosa. Será um erro comprar um brinquedo por nós, pais, desejado. Não se deixe seduzir pela publicidade que nas mais das vezes apenas induz à compra. O marketing dirigido às crianças é forte e ditatorial sem que no entanto se preocupe efectivamente com o bem-estar, desenvolvimento e saúde das crianças. Este em especial é um marketing de forte exploração das crianças gerando-lhes necessidades fúteis que tão longe ficam não só do seu desenvolimento como da sua felicidade. O brinquedo desejado nestas circunstâncias dão felicidade de momento nada contribuindo para a estabelidade emocional e financeira do agregado familiar. Dê efectiva alegria.
As famílias são as maiores vítimas dos spots publicitários que pese lhe seja por lei dada a garantia de defesa ficam na prática abandonadas.
A minha propósta vai no sentido de sermos este Natal mais exigentes, procurando no presépio a nossa alegria real.
A publicidade e o consumo em si não são nada de negativo. São elementos integrantes de uma realidade ecomómica nacional e trans-nacional. Alertas porém aos ruídos do consumo. Numa sociedade plural e globalizada como a nossa é imperioso que os processos de publicidade ao consumo funcionem. É necessário que se invista também no consumo pois esse será motor de desenvolvimento industrial, permitindo gerar riqueza também aos nucleos familiares que dependem de salários, só possiveis através da venda dos bens ou serviços por estes realizados.
A minha meditação porém, não é hoje focalizada nessa valia produtiva. A minha meditação hoje foi desviada devido ao facto de ainda estarmos em Outubro e já ser uma realidade os apelos publicitários aos consumos das famílias.
A festa do Natal é por si e antes do mais um acto de credo, credo no nascimento de uma criança num estábulo e envolta em panos vulgares. Contudo esta realidada laicisada tem hoje uma compunente basicamente consumista. Tão mais é preocupante quanto mais pensarmos nos desperdícios que estes consumos provocam. O todo social por plural quer-se movido de valorações éticas. Num tempo em que a escassez dos recursos é grande, o poder de compra das famílias é limitado e susjeito a priorizações por vezes difíceis de fazer. Deverá ser imperativo ético uma mudança efectiva no tempo e tipo de publicidade feita.
Contudo enquanto tal não sucede apelo a algumas precauções na quadra que se avizinha.
Desde já é imperativo constitucional o direito ao consumo, direito que se pretende desenvolvido de forma segura e saúdável. É já uma rialidade recorrente a publicidade enganosa. É deveras vulgar as reclamações por erro na aquisição de bens de consumo, mas que na prática não se traduzem em garantidas defesas. São sobretudo as familias as maiores vítimas de tais erros cujo recurso a uma justa defesa se torna incomportável por cara e pouco efectiva deixando ao abandono o direito garantido pela Constituição. As necessidades geradas pela cor e luz publicitária induzem a consumos desnecessários que ao invés de trazerem uma apregoada felicidade trazem ao invés uma efectiva falta de segurança e por veres uma verdadeira afronta à saúde de quem consome. O apelo primário que vos dirijo prende-se com segurança e saúde, que são premissas basilares a um direito ao consumo reconhecido ao cidadão num quadro de direitos económicos, sociais e culturais. É de defesa ao exercicio livre de cidadania que se trata. Neste Natal exerça esse direito de cidadania e defenda-se contra a insegurança e o erro. Previna-se no mais pequeno gesto de escolha dos alimentos que colocará na sua mesa de consoada. Imponha a si próprio critérios de selecção e rigor nas opções alimentares. Não nos devemos esquecer que os excessos alimentares podem provocar alterações graves no nosso estado de saúde. Exija alimentos saúdaveis dentro da garantia e devidamente embalados e rotulados.
O Natal é também a ânsia de agradar às crianças mimando-as com multiplas ofertas de brinquedos. Também aqui a segurança e a saúde é basilar. Rectifique os selos de garantia de tais produtos pois podem ser desconformes à actual legislação. Verifique se a sua rotolagem está em português e se a exposição da sua composição é preceptivel. Os brinquedos podem ser uma ameaça a um Natal feliz, deveremos priorizar a qualidade e utilidade à quantidade. Retifique sempre se o simbolo CE se encontra aposto na embalagem. Este símbolo de presumível segurança, significa que o binquedo aí existente obedece aos requisitos exigidos pelas normas comunitárias que harmonizam ao nível europeu. Não sendo este uma absoluta garantia, indicam-nos que os requisitos impostos no domínio químico, físico, eléctrico, de higiéne, são conformes com regras técnico – científicas necessárias ao nível da segurança, higiéne e saúde. A compra de um brinquedo deve ser criteriosa e rigorosa. Será um erro comprar um brinquedo por nós, pais, desejado. Não se deixe seduzir pela publicidade que nas mais das vezes apenas induz à compra. O marketing dirigido às crianças é forte e ditatorial sem que no entanto se preocupe efectivamente com o bem-estar, desenvolvimento e saúde das crianças. Este em especial é um marketing de forte exploração das crianças gerando-lhes necessidades fúteis que tão longe ficam não só do seu desenvolimento como da sua felicidade. O brinquedo desejado nestas circunstâncias dão felicidade de momento nada contribuindo para a estabelidade emocional e financeira do agregado familiar. Dê efectiva alegria.
As famílias são as maiores vítimas dos spots publicitários que pese lhe seja por lei dada a garantia de defesa ficam na prática abandonadas.
A minha propósta vai no sentido de sermos este Natal mais exigentes, procurando no presépio a nossa alegria real.
Maria Manuel Pinto
(Publicadono dia 11-12-2006, na revista "O Advogado" suplemento de " O Primeiro de Janeiro)
1 comentários:
Boa miuda tu escreves umas senas atinadas, mas o natal é para dar prendas e coisas assim, vez...Uma pessoa no Natal curte é comprar e comer doces e bombons...não comas é muitos pois se estas a estudar para escreveres estas senas ficas muito gorda, entendes? que eu não sei se és...
Enviar um comentário