Livre...

Fizeram-me de livre vontade

E nasci livre

O pré – existente a mim orientou-me caminho

Mas sou livre
E penso,
E sonho,
E sou tumulto no silêncio
Voz que impera dia e noite
Pois meu ser não se cala

Livre…livre…livre

Salto e assobio
Canto e corro
Rio e choro

Sou livre

E penso
E sonho
E meu ser é energia
Força da natureza…

E agora é dia e logo mais será verão
Os termos impostos
São sons errantes que já conheço demais

Sou livre

E a minha liberdade vive
A minha liberdade é existência natural

Sou livre

Nasci sem nada
E a roupa que quando morrer levar
Meu corpo não vai agasalhar
Apenas esconderá as vergonhas impostas…

Livre
E sinto o vento, a chuva
E sinto a raiva e a paixão
E sinto o sol e a dor…

Sou livre

Livre... Livre... Livre...

1 comentários:

Anónimo disse...

sabes pita eu também já andei a trás da minha liberdade. Esta proza que escreves-te fez-me lembrar isso. Mas não deixes que te agarrem, dá à sola e vai buscar a tua liberdade.