Tenho andado a seguir as danças da nossa Europa com alguma atenção.
Desde há muito que se vem falando do alargamento da Europa à Turquia. Paralelamente a Alemanha a reclamar a criação de compêndios de história unos para toda a Europa, conceito por muitos rejeitados. Contudo não me sai da memória toda a convulsão social vivida nos últimos tempos em França, isto para não falar do passado presente de Jean-Marie Le Pen e o incitar constante aos movimentos nacionalistas. Até por cá cada vez se torna mais evidente o ressurgir dos conceitos paternalistas ao estilo familiar social cristão de Salazar. A par disto ainda esta semana ouvi numa estação de rádio que o actual Santo Padre definiu novas regras de ensino do catecismo e a volta do canto gregoriano às missas.
A Europa pretende alargar-se a espaços mais vastos numa tentativa de reformatação de um Império Romano, chamando de novo à união os povos dos Balcãs.
A minha dúvida é onde nos levará tal? Em boa verdade não existe um denominador comum, entre os povos da Europa e limites que ora se pretendem agrupar, com força suficiente para solidificar uma Europa de compêndios de história unos e constituição comum. Pese a vontade de manter a Europa laica não podemos ser alheios ao facto de ela ter uma forte matriz judaico cristã.
A história é cíclica e deve ser lida como um ponto de partida para o presente e previsão do futuro.
A Europa é um todo de retalhos de culturas, religiões e pulsações diferentes.
Não estou descrente, mas mantenho-me atenta aos sinais de contradição.
Fica a pergunta: que nos reservará a história?
Desde há muito que se vem falando do alargamento da Europa à Turquia. Paralelamente a Alemanha a reclamar a criação de compêndios de história unos para toda a Europa, conceito por muitos rejeitados. Contudo não me sai da memória toda a convulsão social vivida nos últimos tempos em França, isto para não falar do passado presente de Jean-Marie Le Pen e o incitar constante aos movimentos nacionalistas. Até por cá cada vez se torna mais evidente o ressurgir dos conceitos paternalistas ao estilo familiar social cristão de Salazar. A par disto ainda esta semana ouvi numa estação de rádio que o actual Santo Padre definiu novas regras de ensino do catecismo e a volta do canto gregoriano às missas.
A Europa pretende alargar-se a espaços mais vastos numa tentativa de reformatação de um Império Romano, chamando de novo à união os povos dos Balcãs.
A minha dúvida é onde nos levará tal? Em boa verdade não existe um denominador comum, entre os povos da Europa e limites que ora se pretendem agrupar, com força suficiente para solidificar uma Europa de compêndios de história unos e constituição comum. Pese a vontade de manter a Europa laica não podemos ser alheios ao facto de ela ter uma forte matriz judaico cristã.
A história é cíclica e deve ser lida como um ponto de partida para o presente e previsão do futuro.
A Europa é um todo de retalhos de culturas, religiões e pulsações diferentes.
Não estou descrente, mas mantenho-me atenta aos sinais de contradição.
Fica a pergunta: que nos reservará a história?
1 comentários:
Sem dúvida, mas a mim parce-me que não irá responder. O tema é muito escaldante e pelo sim pelo não, não vá queimar-se o melhor é passar ao lado...
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