Após a ida à lua do Homem e da criação das bombas de neutrões foi a descoberta do genôma humano é sem duvida das descobertas cientificas das mais notáveis se não a mais notável. A leitura do genôma humano quebra a barreira do desconhecimento do ser humano. Hoje é possível ler o ser humano na sua existência presente, passada e predizer o seu futuro. Os benefícios são sem duvida inquestionáveis… contudo a dúvida fica quanto ao seu lado negro. O manobrar, o manipular, enfim o usar de forma contrária à defesa da dignidade humana enquanto ser vivo e na sua plena componente de ser Ideia, levanta questões Éticas de grande relevo.
E nesse sentido foi com curiosidade que li uma noticia no jornal Sol deste fim de semana subordinado ao titulo “Austrália aprova clonagem de embriões humanos”. Refere a noticia que o Senado australiano aprovou na semana que passou um projecto lei que autoriza a clonagem de embriões humanos com fins estritamente terapêuticos.
Sem dúvida que na base o objectivo é bom, a ciência desta feita vai permitir que possam ser criadas “peças” de substituição ao ser humano. A comparação com as oficinas de automóveis é a que me parece ser a mais próxima e ser cruel custa-me a com paginar esta nova forma de ser técnica e ciência. Obvio que para os cientistas e utilitaristas o meu pensamento soará a conversas de “velho de Restelo”, contudo e sem o pretender ser penso que muito será o trabalho a ser tido pelos Bioéticistas da Europa. O projecto ganha corpo e desenvolve adeptos de Poder…o diálogo e a análise tem de ser realizada a fim de saber qual o melhor destina para o ser humano.
Em boa verdade não nos poderemos aliar do facto de o ser humano não ser apenas ser biológico, mas sim mais alguma coisa. Ele é ser emocional, ser razão, ser espiritual… Um ser que se torna autónomo, existente desde o momento em que o seu somatório celular é catalizador de gestão autónoma dos seus componentes de ADN. Sendo pois, em meu entender, ser detentor de dignidade humana. É aí que será difícil conciliar um amontoado de peças humanas de troca, com o valor de dignidade de vida humana.
Mas a ciência pura é descoberta de soluções para um maior bem estar da humanidade. Também é reiterada a questão do sacrifício de uns em nome de outros, resta é saber se tal tem necessariamente que implicar a morte de seres, pior se tal tem de implicar a criação de seres para usar e destruir de seguida… Será sem dúvida tema de trabalho para os próximos tempos…
E nesse sentido foi com curiosidade que li uma noticia no jornal Sol deste fim de semana subordinado ao titulo “Austrália aprova clonagem de embriões humanos”. Refere a noticia que o Senado australiano aprovou na semana que passou um projecto lei que autoriza a clonagem de embriões humanos com fins estritamente terapêuticos.
Sem dúvida que na base o objectivo é bom, a ciência desta feita vai permitir que possam ser criadas “peças” de substituição ao ser humano. A comparação com as oficinas de automóveis é a que me parece ser a mais próxima e ser cruel custa-me a com paginar esta nova forma de ser técnica e ciência. Obvio que para os cientistas e utilitaristas o meu pensamento soará a conversas de “velho de Restelo”, contudo e sem o pretender ser penso que muito será o trabalho a ser tido pelos Bioéticistas da Europa. O projecto ganha corpo e desenvolve adeptos de Poder…o diálogo e a análise tem de ser realizada a fim de saber qual o melhor destina para o ser humano.
Em boa verdade não nos poderemos aliar do facto de o ser humano não ser apenas ser biológico, mas sim mais alguma coisa. Ele é ser emocional, ser razão, ser espiritual… Um ser que se torna autónomo, existente desde o momento em que o seu somatório celular é catalizador de gestão autónoma dos seus componentes de ADN. Sendo pois, em meu entender, ser detentor de dignidade humana. É aí que será difícil conciliar um amontoado de peças humanas de troca, com o valor de dignidade de vida humana.
Mas a ciência pura é descoberta de soluções para um maior bem estar da humanidade. Também é reiterada a questão do sacrifício de uns em nome de outros, resta é saber se tal tem necessariamente que implicar a morte de seres, pior se tal tem de implicar a criação de seres para usar e destruir de seguida… Será sem dúvida tema de trabalho para os próximos tempos…
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