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INDIGNAÇÃO


Morreu Benazir Bhutto
Morreu uma grande Mulher, uma estadista forte.
Faz-se silêncio na Democracia Mundial.
Reina agora a indignação.
Até quando?
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Por uma Visão Livre

Boletins de Voto em Braille

Atentos ao facto de estar a decorrer o ano Europeu da Paridade e da Igualdade de Oportunidades, parece ser pertinente questionar essa mesma igualdade e tentar dirimir diferenças.
No quotidiano de todos nós, são visíveis e patentes todos os entraves físicos e logísticos criados aos cidadãos com deficiência.
Em concreto, no exercício da cidadania participativa no Estado Social Democrático, essas mesmas limitações são ainda mais gritantes.

O actual Governo já deu provas de nada fazer em nome de quem é portador de deficiência, no sentido de suprir as falhas e diminuir as dificuldades. A questão que se põe é saber se para o Executivo da Nação, estes cidadãos são menos importantes pela deficiência natural, ou pelo número que representam na estatística.

É comum detectar a existência de múltiplas barreiras, no momento da participação activa dos cidadãos com deficiência, aquando do exercício do voto. Um invisual não está limitado por lei ao exercício da actividade política e de cidadania, tal como não está o surdo-mudo ou qualquer outro com deficiências de locomoção. Porém, a realidade é bem diferente e nada ideal. É que os cidadãos invisuais não podem, individualmente, de forma livre e por acto próprio de vontade, participar activamente nas decisões do País e dos Partidos.
Senão vejamos.
Um invisual que pretenda votar, terá de se fazer acompanhar de terceiro, por não existirem de forma reiterada boletins de voto em Braille. Dessa forma, o mesmo terá a sua vontade de eleição condicionada à dúvida metódica sobre a honestidade de quem por ele faz o voto.
Este é um pequeno exemplo, entre muitos elencáveis, que nos leva a ponderar sobre a necessidade de medidas a tomar no sentido da efectivação da paridade.

Como cidadã activa tenho o deve de ter uma posição na questão e usar os meios ao meu dispor para tal. E foi o que fiz. Levei esta preocupação ao conhecimento da destrital do PSD Porto no propósito de a mesma ser levada a congresso e posteriormente ser debatida quer internamente quer ao nivel da Nação.
Referi ser importante implementadar os meios necessários para assegurar uma participação autónoma e real, bem como para garantir a privacidade decisional no momento de voto a todos os militantes quer do PSD, quer de todos os ciddão da Nação. Para tal, é essencial, em meu entender, que sejam disponibilizados boletins de voto em Braille. Este seria um pequeno passo que o PSD poderia dar, mas que sem duvida seria um grande passo para a Igualdade e participação efectiva de quem por natureza é diferente.

Um dos custos mais acentuados desta desconformidade entre a Lei, o direito e a prática é o afastamento de quem poderá contribuir efectivamente para uma cidadania participada e um melhor bem-estar nacional.
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Mais uma...Adoro!


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É tão bem ter benefícios destes!!!!!!!!!

Desta vez passei-me à séria.
Tal como já vem sendo habito no inicio do ano é aquela azafama para a organização de livros e horários escolares.
Pois, mas este ano é especial.
No ano passado fui informada que os compêndios escolares dariam para dois anos seguidos. Pensamento imediato...”muito bem” convencida que efectivamente tinham as famílias portuguesas ganho uma regalia quanto aos custos na educação dos seus filhos.
E lá fui eu em Julho encomendar os livros para o meu filho mais velho e apenas os cadernos de excessivo para o mais novo pois este iria, tal como eu, ganhar a regalia do uso dos compêndios do irmão, ou seja os do ano passado.
Tufa...
Cai ao chão quando agora em Setembro vou à livraria levantar a encomenda e contacto que o beneficio é o logro.
Logro ... sim senhor
Os cadernos de excessivo segundo a lei podem ser vendidos em separado, beneficiando as famílias do compendio, porém... e porque nisto há sempre um mórbido porém, o dito beneficio foi brilhantemente contornado, logo não há beneficio, mas sim logro. É que efectivamente os compêndios fazem-se acompanhar dos cadernos de excessivo que são oferta, logo na maioria dos casos não podem ser vendidos em separado pois não são vendáveis...são oferta.
Brilhante.
Vou ter de comprar todos os livros de novo...isto é óptimo pois o meu beneficio é ter compêndios e livros de excessivo escolares em série pois em abono da verdade não posso beneficiar da tão interessante lei da continuidade e manutenção dos livros escolares.
Mas, e porque há sempre um mas...ao engodo reagirei eu este ano com cópias para o próximo ano que mal por mal sempre me fica mais barato do que comprar livros novos...

É tão bem ter benefícios destes!
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Para Sempre PAVAROTTI








Não...Não morreu, eternizou-se uma voz, uma presença, uma imagem.
É um ser sem tempo, nem espaço.
Fica para sempre no mundo e eternizado na humanidade.
Nada se perdeu
Tudo se ganhou.
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Sem defesa...

Vim até Antuérpia de carro.
Passei pelas fronteiras de Espanha, França e Bélgica e pude constatar um fenómeno peculiar. De forma mais ou menos preservada os países supra referidos mantêm as suas zonas de fronteira bastante definidas. Salvo Portugal, Espanha, França e Bélgica colocaram no local dos antigos postos de fronteira portagens. Em boa verdade não destruíram as suas barreiras fronteiriças bem pelo contrário mantiveram-nas, dando-lhes outra função, mas não deixando de ser fronteiras físicas efectivas. Não existe agora o controle burocrático de outros tempos, mas de forma discreta e subversiva está lá… e isto é a Europa da Livre Circulação.
Bem Portugal “despiu-se” das fronteiras e cumpriu o ideal Europeu, mas os demais … reserva-me a dúvida.
Fico convencida que efectivamente as barreiras nacionalistas estão lá e bem vincadas, a todo tempo será fácil a estes países activarem barreiras defensivas aos seus povos…por caricato que pareça Portugal está de facto desprotegido permitindo assim que a Europa entre sem pedir licença alguma…
Bem, parece-me que estamos efectivamente sem defesa.
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Mundo!!!!!


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Cada vez mais do mesmo...

Definitivamente isto vai de mal a pior. Nas últimas eleições de conselheiros da Comissão Politica Nacional do PSD as irregularidades nos boletins foram de tal forma flagrantes que foram geras de contestação do grupo.

O PSD pretendeu eleger os conselheiros a qualquer custo, contra ventos e marés o objectivo era o de eleger quem se pretendia mesmo que para tal tivesse sido necessário o recurso à elaboração dos boletins de voto irregulares e até mesmo inconstitucionais. Uma das regras prioritárias na escolha de representantes é a liberdade de opção e escolha, liberdade que passa por aceitar ou rejeitar os elegíveis. Pois nestas ultimas eleições como que de forma miraculosa apareceram boletins de votos cuja realidade de opção e expressão de vontade era simplesmente o “sim”, não havia qualquer outra liberdade de opção. Mas mais espantoso foi o facto de mesmo contestados, os referidos boletins pela presidente do congresso Dr.ª Manuela Ferreira Leite, tendo sido requerido a reformulação dos mesmos forma a permitir a manifestação do “não” ou de “abstenção”, os referidos boletins irregulares não foram alterados e mantiveram-se como planeados. Plano que pode contar com a validação dos boletins pelo presidente do Conselho de Jurisdição, Guilherme Silva.
Espantoso, cada vez mais do mesmo…e mesmo assim Marques Mendes, viu a sua equipa ser eleita com 48 votos a favor e 39 “contra” (somados os brancos e nulos).
Espantoso, grande vitoria…
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Resolução do Conselho de Ministros que aprova o III Plano Nacional para a Igualdade – Cidadania e Género (2007-2010)

No outro dia num dos meus passeios cibernéticos fui cair numa página governamental onde pude ler com cuidado e espírito critico o III Plano Nacional para a Igualdade – Cidadania e Género (2007-2010) aprovado por Resolução do Conselho de Ministros. O propósito é até ideologicamente válido, contudo não consegui no mesmo ver como será possível ao actual governo efectivar o rol de intenções aí apostas para o combate à desigualdade de género em todos os domínios da vida social, política, económica e cultural.
Desde logo não poderemos dissociar o facto de este plano ter necessidade de ser implantado na realidade Portuguesa e não numa outra qualquer da Europa. Refiro tal pelo simples facto de saber que o referido programa tem na base imposições inerentes à nossa participação na Comunidade Europeia. No entanto a realidade prática de Portugal, não só se cinge aos conceitos sócio culturais de Lisboa nem tão pouco é espelho da Europa. Portugal desde há muito que tem visto o seu povo a proceder a uma mutação positiva ao nível dos hábitos e conceitos, contudo ainda não se poderá afirmar como um País de plena cultura urbana fundamentada em princípios de democracia participativa. Ainda é uma realidade vasta e impregnada a cultura tradicional de matriz rústica. O Povo ainda tem necessidade de pensar e falar de género como algo de inovador, como algo de ameaçador aos valores tradicionais, nos quais a mulher é propriedade do homem e vice-versa. Ainda não existe uma efectiva cultura de respeito pela diferença, uma cultura de assunção dessa diferença e da sua valia. Homem e Mulher são verso e reverso de uma mesma realidade cujo pressuposto de sucesso se fixa no respeito pela diferença e no aproveitar dessa diferença à dinâmica de sinergias geradoras de mais humanidade. É neste contexto que me parece um pouco estranha a referida resolução.
Para além do mais a dita resolução é obra exposta de um governo socialista, um governo que há trinta anos atrás deitou por terra os princípios de valor pilares à nossa sociedade. Matriz ideológica que nos anos setenta laiciza tudo através da redução do valor ao mínimo aceitável em nome de uma liberdade que não conhecia, não dominava nem tão pouco consegui transferir para o povo. Efectivamente valores como a família, o pudor, a reserva de vida privada foram nesses tempos postos a saque pelos agora implementadores desses mesmos valores. Pois é neste espanto de cariz ético e de responsabilidade que se fundamenta a minha dúvida sobre a referida resolução. A referida resolução é produto de uma imposição Europeia cujo valor pilar é o da defesa da dignidade da pessoa humana. A resolução trás á colação o valor da paternidade, da responsabilidade participativa de agregados domésticos num ressurgir de identidades outrora banalizadas e postas à margem da conduta do bom cidadão.
Ora nesta amalgama de intenções e pressupostos valorativos não vislumbro como vincular um povo repleto de preconceitos quanto á distinção de género, como implementar um projecto quer ao nível da administração pública ou politica quando ainda há distinção do valor das pessoas em razão ao género. Como gerir as dependências económicas, sociais, culturais e familiares de um povo de matriz rural cujo valor equidade de acessos e oportunidades ainda são paradigmas do outro mundo.
Pois foi giro ler a referida resolução, resta saber como irá ser aplicada e quais as propostas efectivas de terreno.
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QUEM É O PROPRIETÁRIO DOS REGISTOS CLINICOS?

Num tempo em que tanto se fala de informação e de codificação informática de informação será de relevante importância avaliar de que informação se trata quando estamos perante os serviços hospitalares.

Desde logo reportando-nos ao disposto no art. 10º n.º 2 da Convenção sobre os Direitos do Homem e a Biomedicina “qualquer pessoa tem o direito de conhecer toda a informação recolhida sobre a sua saúde”. Não será aqui analisada a relação de informação e terceiros, mas tão somente a questão da informação de saúde, dados clinicos referente ao sujeito a que se referem.

Várias são as reclamações apresentadas pelos utentes na recusa de informação dos seus dados clinicos. E por várias vezes tem sido os conselhos deontológicos das diversas ordens dos agentes da saúde chamados a responder sobre tal questão.

Levanta-se aqui a questão do direito inalianável dos utentes dos serviços de saúde aos seus registos clínicos. Direito que nem sempre é devidamente respeitado sobretudo quando é sabido, que tal como definido na Carta dos Direitos do Utentes, os utentes têm direito a uma segunda opinião.

A questão será a de saber a quem pertencem os registos clinicos? E que tipo de informação é susceptivel de ser transmitida?

Segundo a Lei n.º 12/2005 de 26 de Janeiro no seu art.2º “...a informação de saúde abrange todo o tipo de informação directa ou indirectamente ligada à saúde...” no seu n.º 3 define qual o âmbito da propriedade da informação da saúde sendo reconhecido ao utente o direito de acesso incondicional aos seus registos clinicos “ A informação de saúde, inclui os dados clínicos registados, resultantes de análises e outros exames subsidiários, intervenções e diagnósticos, é propriedade da pessoa, sendo as unidades do sistema de saúde os depositários da informação...”
Nesse sentido já na Lei n.º 67/98 de 26 de Outubro se defendia tal tese sobre a propriedade dos dados clinicos. Sendo que entre este dispositivo legal e a actual Lei n.º 12/2005 de 26 de Janeiro tenha sido emitido o parecer n.º 43/CNECV/2004 pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida no qual se referia à omissão deliberada sobre a questão da propriedade efectiva da informação de saúde e dos dados clínicos registados, omissão que se mantem.
O Código Deontológico da Ordem dos Médicos (1985) faz a distinção entre informação objectiva ( resultados de análises e outros exames de diagnóstico) e informações subjectivas reportando-se à ficha clinica que constitui memória escrita do Médico, referindo serem as primeiras propriedade exclusiva do paciente e as segundas do médico. Não havendo lugar a um regime de co-propriedade quanto à informação dos dados clinicos subjectivos. Desta feita fica o paciente inibido de aceder ao todo da informação, direito que sendo inalienável se torna violável. Sendo ainda imprescindivel o acesso a tais dados no sentido de repôr o todo da informação sobre o paciente para o constituir de uma segunda opinião no respeito real a ao Consentimento Informado por parte do paciente. É nosso entendimento que tais dados são ainda de grande relevancia no apurar de responsabilidades civis e criminais do acto médico, sobretudo na medida do disposto no art. 150º n.º1 do Código Penal no sentido do apurar a medida da culpa. Tanto mais se torna tal relevante se nos focalizarmos nos dados clinicos hospitalares cujos processos sofrem várias intervenções levadas a efeito por vários e distintos técnicos de saúde.
Há pois necessidade de encontrar uma alternativa de forma a permitir por um lado a independência clinica do técnicos de saúde e por outro a correcta e justa responsabilização no desfecho clinico do processo.

Efectivamente a nova lei sobre a informação clinica mantem-se à semelhança das anteriores prisioneira do Código Deontológico da Ordem dos Médicos.
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imperativos de responsabilidade...

Ser idealista ao contrário de algumas “más línguas” não é ser patético. Ser idealista é acreditar em ideais e tê-los como pressuposto de conduta de vida. Um dos meus ideais pilares à minha acção é o da solidariedade…mas reconheço que por vezes se torna difícil fazer deste ideal guião à nossa conduta. Acredito na natureza humana e na sua capacidade de sã e pacifica convivência com os seus pares. Paz que se deseja desde as questões de conduta pequenas às mais complexas. Parto pressuposto que dificilmente poderei exigir comportamentos de solidariedade entre povos num espírito de paz universal se eu própria não contribuir para essa convivência pacífica ao nível do meu micro eco-social. Mas reconheço que por vezes é difícil.
As condutas são diárias e exprimem - se por pequenos nadas do dia a dia, pequenos nadas de urbanidade e cidadania. Acredito que devemos reivindicar diariamente ideais de liberdade, privacidade e autodeterminação, mas devemos paralelamente impor-nos condutas de responsabilidade. Coisas simples como o atravessamento de uma passadeira podem marcar a diferença. Fico confusa sempre que se me afigura uma passadeira. É habitual ver os peões atravessarem de forma lenta e descontraída. Bem sei que esse é o lugar por direito para a passagem e mudança de margem…mas por que será que o fazem de forma tão lenta? Não quero acreditar que é só porque têm direito a passar, não quero acreditar que é só por um princípio de exercício da sua liberdade! Então e onde fica a solidariedade para com os demais? Essa e uma nova moda que se torna constante. Os automobilistas param e abrem as portas ou arrancam sem o mínimo de salvaguarda de regra de segurança para si e para os outros…bem eu continuo a pautar-me por ideias de solidariedade pese me confunda um pouco com as posturas dos demais pares, pese seja por vezes difícil, mas tudo vai do treino e do pressuposto que impomos a nós mesmos. Ser membro de uma comunidade, parte de um eco-social é ser mais do que livre responsável e este é outro dos meus pressupostos de existência. Acredito que só é possível ser-se solidário e viver em sã e pacifica convivência desde que cada um por si institua como regra base de conduta imperativos de responsabilidade.
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Guia de Recursos na área da Violência Doméstica





Foi publicado o primeiro Guia de Recursos na área da violência doméstica.
O Guia, feito no âmbito do II Plano Nacional contra a violência doméstica, e que de forma sistematizada faz o levantamento dos recursos existentes nesta área para a defesa, protecção, acompanhamento e reinserção das vítimas de violência doméstica. Pretende dessa forma dar um apoio eficaz e efectivo a quem sendo vitima de violência doméstica não sabe como e onde procurar ajuda e acompanhamento. De forma sistematizada são dadas informações sobre os recursos públicos e da sociedade civil, bem como sobre as competências institucionais locais, regionais e nacionais de apoio.

Desta feita procura o livro encorajar as vítimas à denúncia de forma credível perspectivando e garantindo todo o procedimento de denúncia, apoio e inserção social.

Num espírito de cidadania activa penso que a iniciativa em si é boa como meio de combater a violência doméstica que tanto tem sido silenciada ao longo dos anos. A violência doméstica é uma realidade efectiva de violação dos direitos fundamentais da pessoa humana que carece de uma posição actuante por parte não só das vítimas como de toda a sociedade civil. Em boa verdade este é um flagelo de natureza e estrutura própria que só a acção atenta e interdisciplinar entre a sociedade civil, as instituições publicas de suporte, apoio e acompanhamento, de justiça e saúde, orquestradas de forma harmoniosa e célere poderá colmatar e quem sabe banir este tipo de acção criminal.
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Acendam os faróis…precisamos de luz
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pobre publicidade a nossa!!!!

Há coisas que em definitivo tenho dificuldade em conviver com elas.
Já é quase lugar comum na publicidade portuguesa a figura feminina. Publica-se um laxante e lá vem a imagem de uma mulher estilo dona de casa com um ar miserável de quem sofre …com a má sorte intestinal. Vem o verão e lá vem as donzelas jovens aos saltos publicitando tudo e mais alguma coisa. Publicidade de bens cujo uso não é exclusivamente feminino.
Mas francamente esta ultima publicidade do Trim…Trimmm é de ir ás lágrimas. Não consigo perceber o porque da existência de três mulheres a meio da noite na casa de um suposto solteirão só para ligar um telefone por via de cabo…por favor haja pachorra para este tipo de publicidade…
Nada contra as mulheres que se vendem por conta destas publicidades, só fico na dúvida sobre os homens criadores dessas mesmas…será que não tem imaginação suficiente para divulgarem um produto de forma aliciante sem recurso ao corpo humano???
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...

"A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS. POR ISSO, CANTA, CHORA, DANÇA, RI E VIVE INTENSAMENTE ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS."
(Charlie Chaplin)
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NÃO, NÃO ESTÁ TUDO FEITO...

“Agência LUSA
2007-04-20 12:10:01

Registos originais destruídos, PSD lamenta não ser possível explicação cabal

O líder parlamentar do PSD lamentou hoje não ter sido possível um "esclarecimento cabal" das dúvidas sobre os registos biográficos do primeiro-ministro enquanto deputado, já que os originais dos registos de todos os parlamentares da VI legislatura foram destruídos. "

"Já agradeci, lamentando não ter sido possível um esclarecimento cabal da situação, pois os originais já não existem, nem foi possível apurar quando foram feitas as alterações", disse Marques Guedes.”

Refere à Agencia Lusa e acresce:

“ "o grupo parlamentar do PSD fez o que devia ter feito e junto de quem devia".”

Agora a questão é a de saber se efectivamente foi feito tudo.
Paralelamente há questões de fundo não esclarecidas e pergunte-se por exemplo como fica legitimado o poder se na base está uma tomada de posse de um executivo cujas declarações são, atentos à falsidade evidente, no mínimo irregulares, já para não dizer ilegais e penalmente puníveis por falsas declarações publicas. Claro que no caso em apreço e na duvida o beneficio é do arguido, agora sejamos honestos e minimamente responsáveis, a questão não é a licenciatura ou não licenciatura, a questão é a carga politica inerente às falsas declarações públicas…poupem-me este é o jogo dos compadres ou a democracia é por si também uma falsa declaração? Bom começo a acreditar que não vivemos num país democrático, mas sim ditatorial.
Agora se esta questão se tivesse levantado noutro qualquer país o próprio seria o primeiro a afastar-se pelo menos pela dúvida…digo dúvida pois me parece um querer chamar-nos a todos burros não ser portador dos seus dados biográficos e académicos. A mim não me entra e se tal polémica me fosse levantada garanto que no minuto seguinte pegaria nos meus diplomas e os espetaria pessoalmente na comunicação social.
Bom eu não sou tonta nem tão pouco aceito ser tratada por tal.
O PSD fez tudo…uma ova o que foi feito foi o politicamente correcto…
Em fim palha e mais palha que só comem os burros que querem.
Eu aqui contesto publicamente, pois só assim dou a conhecer a minha indignação.
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Desalmados

Leio os movimentos dos Homens...
Leio o olhar dos que não vêm...
Tento ler almas
E coisas
E tento saber o porque das perguntas...

Névoas, apenas névoas

Nada existe no olhar,
E nada se lê nos silêncios...

Apenas a apatia de viver por viver,
Singelas, vidas que flúem
Como se de um rio se tratasse...
Fluem sem vontade
Sem destino,
Sem vida...
Não há luz nessa vivência,
Não se vê qualquer desejo

E vai esse povo carneiro
Movido por nada
Circulando na vida
Como que se essa lhes pertencesse
Como que se para ela fossem importantes

Qual importância
Pleno desprezo…
Gozo dos abutres
Carne para abate

E movem-se por se mover
E fazem parte das estatísticas dos vivos
Como se vida tivessem

Nada, pleno branco
Vazios
Desalmados

Lentos
Indolentes
Molóides
Desalmadas

Apenas numero estatístico...
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A prova...


Esta é a prova inegável de que os homens necessitam das mulheres...
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Pois!!!!!


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Ensino...que caminho?

A Visão da semana passada trás um texto de Ricardo Araújo Pereira com o titulo “ O País do não” que além de muito bem escrito achei soberbo e aqui vou transcrever partes que me deram uma vontade terrível de rir e chorar ao mesmo tempo…
Cá vai:

" O Ministro do Ensino Superior mandou fechar a Universidade Independente.(...)" algo que no minimo é estranho e contraditório na medida em que (...)"num País com tão baixos índices de produtividade, será justo fechar uma universidade que até trabalha ao domingo?"
Com um humor peculiar faz gracejo com algo que carece de uma rápida e efectiva meditação, o Ensino Universitário.
Em meu entender as regras deveriam ser iguais quer para o publico quer para o privado. Regras bem definidas de acesso e processo de ensino a fim de evitar disfunções que hoje grassam no nosso País.
Já desde 1975 que existem sujeitos a entrar para as faculdades com nota negativa de 12º ano, mas que em nome de não sei o quê se mantêm e fazem os seus cursos com passagens administrativas. Depois no tempo de Cavaco e Silva e na sua continuação de forma ainda mais flagrante com Guterres as faculdades privadas surgem como cogumelos. Faculdades cujo ensino fica aquém do desejado, mas que em nome de uma suposta modernização e equiparação à Europa viraram fábricas de fazer Doutores e Engenheiros.
Mas para quê?
Para irem para o desemprego!
Ou para estarem no mercado de forma fraudulenta…sim porque muitos deles ficam a desejar bastante ao conhecimento e o mercado carece de gente efectivamente produtiva e competente.
É certo que os exemplos que vêm de cima são de franca nulidade, mas em nome de uma certa honestidade intelectual não devemos compactuar com este estado. Em nome da saída do lodo é importante que deixemos para trás os comodismos do situacionismo e tenhamos coragem de impedir a manutenção deste estado de coisas.
Quem forma deve ser honesto e transferir a informação efectiva de forma a criar gente apta a prestar um serviço válido à Nação e quem é formado deve ter a coragem de renunciar aos cursos de notas de secretaria. Claro que no meio desta amálgama há os Cristos que por questões de estatísticas chumbam sempre e vem a sua vida dificultada.
È hora de nos deixarmos de demagogias e teorias baratas sobre ensino e criar uma linha condutora de procedimentos de ensino igualitária entre privado e público. É hora de Portugal entender que sectores como o ensino não podem estar sujeitos a mudanças de estruturas politicas a cada novo governo. O ensino é o fermento da massa trabalhadora e produtiva do País…fermento fraco significa produção fraca.
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Mudança de valores?????

Fui dar uma saltada ao http://braganza-mothers.blogspot.com/ e dei de caras com a noticia de que terá o nosso primeiro andado em Coimbra, pressupostamente na faculdade, quatro anos para apenas fazer três cadeiras…bem já não me espanta nada. Também no outro dia numa dessas revistas semanais li uma entrevista em que Manuel Monteiro referia-se a si próprio como sendo um cabolão.
Bem efectivamente estamos num tempo de viragem de valores, o indicativo de valor dado por quem tem o dever de ser exemplo nacional é tão somente o da mediocridade e da falácia.
No caso do Manuel Monteiro, agora tanto faz, mas no caso do nosso primeiro…bem a ser real é uma vergonha nacional, se se investigar bem a fundo lá por Coimbra, com um pouco de jeito apenas tem o 12º ano. O grave em meu entender prende-se com a questão ética subjacente.
Mas aguardemos para ver como fica…
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Nomeação politica - Esta notícia tem de ser divulgada!!!!

Não é nada de pessoal pois até não conheço a "piquena", mas de facto é chocante...
Esta foi-me enviada por um bom amigo com a mensão deve ser publicado e cá vai:
"Jovem recém-licenciada nomeada administradora A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNT) ficou completa a partir do início deste mês depois da nomeação de Cláudia Miranda como vogal executiva da mesma Administração. Cláudia Miranda ainda não tem 20 anos e em termos de currículo está a construí-lo, muito ajudando a actual nomeação política para o lugar de administradora do CHNT.
No seu currículo sobressaem as funções de professora substituta do Instituto Politécnico de Bragança, onde seria obrigada a deixar lugar depois de o respectivo titular regressar. A nova administradora vai auferir o vencimento de 3 000 euros (600 contos) líquidos, acrescidos de automóvel, combustível, telemóvel e algumas despesas de representação. Entretanto, perspectiva-se já que esse vencimento venha a subir para 800 contos líquidos em virtude o actual vencimento ainda corresponder à categoria dos vogais da administração do antigo Hospital de Bragança e não à categoria de vogal de um Centro Hospitalar. Porque é que uma jovem sem currículo é nomeada para lugar ... de tanta responsabilidade... a avaliar pelo vencimento e mordomias?...
Será pelas suas eventuais futuras relações matrimoniais com o actual líder distrital da JS?...Pela ideia que nos "venderam" dele, não nos parece rapaz de deitar a perder as suas convicções políticas por tão pouco!...
Mas por que será, então?...
Não conseguimos apurar.
Objectivamente é o que podemos dizer.Só para terminar, já está a ganhar como vogal da Administração desde os primeiros dias de Fevereiro, mas ainda não se apresentou ao serviço!..."
E referia ainda:"Se este país ainda não bateu no fundo quanto falta?"
Pois eu cá acho que tenho que concordar isto está de mal a pior...resta-me o espirito optimista que me faz acreditar que de um momento para o outro a volta será rápida e positiva...vale apena acreditar!
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Homem...genero em extinção????

Cientistas Alemães anunciam novos resultados da biotecnologia ao garantirem que através do isolamento de células - tronco da medula óssea de humanos adultos criam células precursoras de espermatozóides.
Mais uma inovação que se por um lado nos dá alguma satisfação como meio de garantir tratamento em casos de patologia ligada à esterilidade, nos adverte para questões algo relevantes ao nível da ética e da descriminação de género. Ora com esta descoberta será possível à mulher ser pai e mãe ao mesmo tempo dispensado por completo o género masculino. O único senão será, tão somente, o de não poder ter filhos homens por não conter em si, por razões fisiológicas, o cromossoma masculino repercussor da espécie masculina, mas que poderá não ser um efectivo problema. Ora esta técnica levará a biomedicina a alterar alguns valores éticos e nada me admiraria se daqui a poucos anos tivéssemos de repensar e reavaliar as questões de paridade no sentido inverso, pois ao género masculino afigura-se um caminho de extinção perigosa…
Será que a lendária sociedade das Amazonas já conheciam a técnica?...
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Estudos relevantes...claro!!!!

Ao meu e-mail vem cair muita coisa, umas sérias e informativas outras brejeiras mas piadéticas e outras porém de muito mau gosto, mas penso que será o que sucede em quase todos o e-mails. Pois no meio das coisas sérias e menos sérias, bem comportadas e desalinhadas veio este e-mail, enviado por uma grande amiga minha, e que pela oportunidade e piada não podia deixar de o partilhar com os demais.
Até agora me rio pelo piadético do texto e do estudo e no meio de tanta gargalhada só consigo dizer: “Pois…um estudo relevante e redundante, hábitos e tipos na perfeição.” Só mesmo um intelectual para atingir tais resultados.
Mas…conversa à parte cá vai e divirtam-se:

"Estudo sociológico- Porto e arredores

Num estudo recente efectuado em parceria com uma Universidade americana e os Estudos Superiores de Sociologia da Sorbonne, foi concluído taxativamente que a população masculina do Porto e arredores aspira à condição de homossexual.
A conclusão, absolutamente inesperada, decorreu da resposta a uma questão que era formulada do seguinte modo:
*- Que me dizia se eu o informasse que lhe ia meter um dedo no cú?
*96% das respostas foram:
*- Metes mas é o caralho! "

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ser em acto e em potência



"Há coisas que podem existir e não existem, e há coisas que já existem. Chama-se ser em potência ao que pode existir e não existe, e ser em acto ao que já existe."

De São Tomás de Aquino
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Gosto em especial das bolinhas amarelas...


E porque quem tem amigos está sempre bem, cá vai mais uma ... de amigo, claro!
Tirem o modelito e neste verão usem bóias cor de rosa com bolinhas amarelas.
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SOU!!!!


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ALVA PAIXÃO

ESTA LUA ALVA
QUE MEU ROSTO BEIJA...
SEGREDA-ME MEMÓRIAS DE UM CANDIDO SORRISO.

E JÁ VAI ALTA A LUA
E EM MEU CORPO NU
PASSAM FANTASMAS DE UMA PAIXÃO ARDENTE

E O TESOURO QUE NUNCA FORA MEU
PERDEU-SE NO VAZIO DOS MARES

FORAM PROMESSAS DE AMOR
PÉTALAS CAIDAS
DIAMANTES PARTIDOS

E ESSA JOIA BRILHANTE
QUE MEU CORPO RELUZ
TRANSBORDA O PRAZER DO QUE NÃO VIVEU.

E OS RIOS CANTAM
AO SOM DESSA LUZ
COM TRINARES MAROTOS
SUSSURAM SEGREDOS...

E A LUA VAI ALTA...
CÂNDIDA,
TARNSPARENTE,
BUSCANDO INCESSANTE
NO LEITO DO AMOR
O DOCE TROVAR
DESSE TROVADOR.

MARIA MANUEL
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Relíquias...


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A Bela e o Mestre

Ontem fiquei chocada quando ouvi falar sobre novo programa televisivo “A Bela e o Mestre” e fiquei chocada porque o que ouvi foi mal dizer.
Francamente, quem é que pode dizer mal deste magnifico programa de entretenimento?
Também já vi e por isso posso falar. Entendo que é um programa de grande benefício nacional…
Ora vejamos lá a coisa como deve ser. Temos uma casa onde coabitam de forma mais ou menos pacifica alguns honrosos cidadãos diferenciados por género e qualificação.
Elas belas e burras eles feios e inteligentes…
Pois a mim parece-me que são todos belos e devedores ao saber, mas que esperar num pais de tamanha complexidade de ensino?
Mas por favor dizer que é um mau programa acho triste.
É um excelente programa no qual se aduz plenos de felicidade pela inconsciência do saber. Quanto a eles os mestres penso que muito ainda terão de estudar, mas são felizes. No que toca às belas, protótipos de mulheres bonitas e bem feitas que mais esperar. Pois a mim parece-me super bem. A pergunta é o que se deseja para uma mulher exemplar?
Pois cá vai…
Uma mulher exemplar deve ser bela, escultural e silenciosa. A mulher deve saber estar de forma ornamental para não deixar o seu homem ficar mal. O maior erro da humanidade foi ter permitido às mulheres aprenderem a ler, isso tornou a convivência entre os géneros muito difícil. Uma mulher que se preze deve saber como combinar cores e estilos pois ela é o arco-íris da humanidade no demais é função de homem. Estes inteligentes e repletos de saber prático e teórico devem gerir o mundo e prover a humanidade de sustento necessário à sua sobrevivência. Ao homem é atribuído o natural desígnio de comendo e gestão das espécies. Ora contraditar isto é negar a mais valia da diferença de género são evidente e bem aprovisionada nessa bendita casa onde mestres e belas se encontram. Quem o contrário defende é porque tem inveja e gostaria de lá estar a usufruir de tamanha beleza ou ser bela entre as belas. Eu cá confesso-me invejosa. Gostaria de estar lá para ser bela e perfeita, mas não foi a natureza prodigiosa comigo, não que me tenha dado grande valia cerebral, mas é o que se pode arranjar.
Viva o programa pois é de grande interesse nacional e podemos todos no fim do dia desfrutar de belas e fabulosas visões nocturnas e ao domingo ver a cochinha saltitante das belas sobre a mesa do mestre…
Francamente...localizem-se
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Será bipolaridade colectiva????

Tenho lido com algum cuidado trabalhos publicados noutros Blogs, são os benefícios dos Blogs, e fico de facto espanada com os escritos recorrentes à volta de temas como Le Pen ou Salazar. Não deixa de ser curioso o ressurgir com força de revivalismo Nacionalistas ou pelo menos de apelos Patriotas. Eu como boa escuteira que fui aprendi o hino nacional, aprendi a amar a minha pátria e lá pelos anos 80 pensava ser uma espécie rara por defender a tese de que a mãe pátria nos merece respeito e zelo. Não, não sou extremista, mas tenho orgulho de ser Portuguesa e de ter uma história rica de vida, vivências e homens geniais. Sou portuguesa com honra de Camões, mas sou antes do mais um ser pensante e que se intriga com as contradições do pensamento humano. Há pouco mais de 3 meses falava-se de alargamento da comunidade europeia, de criação de uma constituição única europeia…somos bombardeados dia e noite com teses de globalização e crescimentos sustentados e no final escreve-se e lê-se fervores nacionalistas. Contraditório porém se ao lermos virmos quem escreve…curioso os mesmos que há 20 anos baniram, queimaram de forma inquisitiva parte da história pois ser nacionalista era ser fascista e isso era pior que ser pecador. O homem não é vento e mesmo este não é incongruente cumpre processos bioquímicos naturais que lhe dão origem.
Fico apenas atenta e perplexa e interrogo-me se o fenómeno tão badalado de bipolaridade mais do que um fenómeno individual não será antes do mais uma patologia social…
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Regra da mordaça global

"Abafar a liberdade de expressão.
Esta política da era de Reagan foi reafirmada pelo Presidente Bush em 22 de janeiro de 2001.
Ela exige que, em troca da ajuda dos Estados Unidos para os serviços de planejamento familiar, as organizações não-governamentais (ONGs) do exterior que recebem dinheiro por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) devem reter informações das mulheres sobre a opção de aborto legal e onde obter serviços seguros de aborto - mesmo que estas utilizem somente recursos próprios para fazê-lo. Além disso, os grupos não podem envolver-se em qualquer debate público nem divulgar qualquer informação relativa aos riscos de saúde decorrentes do aborto inseguro, expressar apoio a qualquer lei existente que ampare o aborto nem prestar serviços de aborto legal, mesmo que não sejam financiados pelos Estados Unidos. Essa política sufoca a liberdade de expressão e impede os profissionais da área médica de oferecer o leque completo de opções legais e medicamente aceitáveis a suas clientes. É contrária à lei dos Estados Unidos e seria considerada inconstitucional se imposta a organizações sediadas em solo americano. Em 29 de agosto de 2003, o Presidente Bush foi ainda mais adiante, estendendo a aplicação da Regra da Mordaça Global a ONGs estrangeiras que recebem dinheiro por meio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. As organizações beneficiadas com esses recursos atendem a algumas das mulheres mais vulneráveis do mundo - refugiadas e migrantes deslocadas por guerras e perturbações civis. No exercício financeiro de 2004, o Senado tentou expor a singularidade legal e as limitações à liberdade de expressão da Regra da Mordaça Global com uma disposição na lei de dotações de operações estrangeiras daquele exercício. O Governo Bush ameaçou vetar a lei se essa disposição fosse mantida. Levando em consideração as ameaças do governo, o Congresso retirou a disposição da lei final geral de dotações do exercício financeiro de 2004, a qual inclui o financiamento de operações no exterior. Em 5 de abril de 2005, o Senado atuou novamente, aprovando a disposição de reverter a Regra da Mordaça Global como parte da lei de Autorização do Departamento de Estado dos EUA, embora haja mais medidas no processo legislativo a serem tomadas antes de tornar lei."
In Colizão Internacional para a Saude das Mulheres
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Porque já é Primavera


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OTA...

Mais uma teimosia do actual Governo. Este governo de Sócrates persiste em posições ditatoriais pouco poupando o esforço dos que em Portugal trabalham para pagar as despesas de Estado.
Primeiro o Aborto, agora a OTA.
Durante 30 anos esperamos pela criação da nova ponte sobre o Tejo, projecto anterior à segunda república, mas que sistematicamente foi vaiado pelos protestos socialistas.
E agora??? Acabaram-se as razões ecológicas? As razões de necessidade de estado e de fragilidade das pequenas finanças domésticas de um Portugal cada vez mais empobrecido? Talvez não, contudo agora é importante que se crie um aeroporto lá para os lados de Lisboa, bem não propriamente em Lisboa, a 60Km de distância.
OTA…e duas duvidas persistentes: quem lucra e quanto lucra?
Não lucra nem Lisboa nem a região centro pela razão da distância geográfica e de acessibilidades existentes.
Dúvidas cujos fundamentos pousam numa série de pareceres técnicos já emitidos. Ora o local não é propriamente o que reúne as melhores condições ecológicas à função. Além do mais criar um novo aeroporto na OTA implica pedir aos Portugueses um sacrifício actual e para gerações futuras bastante elevado. Criar de novo é criar a estrutura e as infra estruturas necessárias à actividade do referido aeroporto. Aeroporto que irá beneficiar quem?
Ora o Norte já tem um aeroporto, no Porto, Lisboa e Algarve estão já servidos e as populações do centro do país? Sim essas populações que hoje em dia geram bastante rendimento à Nação, como Coimbra, Viseu, Aveiro, Guarda e Castelo Branco/Covilhã. Não seria mais importante criar acessibilidades a esses pólos de economia, industria, ciência e investigação?
Porque não investir esse dinheiro em dois aeroportos de menor dimensão e muito mais económicos. Com esta solução poupávamos dinheiro ao erário público, teríamos uma distribuição geográfica de aeroportos mais equitativa e mais próxima das populações. Basta pensar que a Galiza aqui ao lado, numa área geográfica sobreponível ao do Norte de Portugal e com menor população tem 3 aeroportos internacionais. Com a construção de estrutura aeroportuária na região centro colmatávamos uma injustiça de décadas para com essa região e aliviávamos a pressão sobre os aeroportos de Porto e Lisboa, permitindo pensar noutra solução para melhoramento de estruturas aeroportuárias desta última.
Bem aguardaremos futuros desenrolar do dossier OTA.
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Onde andão os guedelhudos de 1975

Tenho seguido atentamente a actual governação PS e deparo-me com uma série de contradições e sobretudo deparo-me com fenómenos curiosos. Desde logo tem este governo tirado das gavetas onde colocou os projectos dos anteriores governos e readaptado ao seu bel prazer e curiosamente noto que o tem feito de forma errada e totalitária sacrificando cruelmente uma classe média e uma função pública honesta e trabalhadora. E tenho visto, com desagrado, a trajectória da oposição PSD.
E, pese ainda muito miúda, lembro-me saudosamente de Sá Carneiro.
Quando Sá Carneiro fundou o então PPD actual PPD/PSD, fundou um partido que atravessava diametralmente toda a sociedade Portuguesa. Este partido era, e continua a ser, o mais Português dos partidos de Portugal. Lá cabia toda a sociedade desde o construtor civil ao mais intelectual dos intelectuais. O que sempre caracterizou este partido foi a cultura do rigor, daí que a ele tenham aderido não a totalidade dos funcionários públicos, mas os inúmeros funcionários públicos defensores da cultura do rigor. Os demais aderiram fundamentalmente ao Partido Socialista. Volvidos trinta anos esses funcionários, carreiristas, que viveram à sombra da função publica, contribuindo para a imagem negativa que a mesma hoje tem no seio da sociedade Portuguesa prejudicando a imagem dos trabalhadores da cultura do rigor, vem agora, após terem parasitado e delapidado o erário público arvorarem-se em guardiães da moral, da ética e dos bons costumes, reclamando-se obreiros de reformas estruturais.
Como é que gente com trajectórias medíocres e pouco claras que ascenderam à custa do saneamento dos seus antecessores, bem como da nacionalização forçada de empresas rentáveis e que ora pretendem privatizar no intuito de nas mesmas aplicarem sistemas de gestão regulada por empresas servidoras de assessorias suas propriedades. Empresas essas que nas mais das vezes foram criadas, alimentadas e manobradas à custa do trabalho de todo o português cumpridor e zeloso da sua responsabilidade cívica. Senhores esses que após ascensões meteóricas, com passagens administrativas nas escolas e/ou universidades, atingiram dessa forma topos de carreira sendo que agora, ainda jovens, e em estado de reforma choruda tem as referidas empresas de assessoria como meio de manterem o seu “status quo” parasitário de todo um país trabalhador, ordeiro e respeitador rigoroso do seu dever de cidadão.
Bom… Sá Carneiro não está cá para “dar o murro na mesa”, e não haverá, hoje, ninguém com capacidade de denúncia, oposição? Não creio! O que é preciso é acreditar que somos um partido reformista, inovador, repleto de gente honesta com vontade de trabalhar em prol do bem comum.
Os ratos que saltem…nós PSD herdeiros de Sá Carneiro somos filhos do rigor e pela excelência trabalhamos.
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Contra a violência

Eu tenho a sorte de ter amigas muito especiais. A Ana Maria é especial e por tal me enviou este email que vou divulgar aqui, em nome da dignidade da pessoa humana e por um mundo menos cruel:


" Hoje recebi flores!...
Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje. E não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial.





Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que ele está arrependido, porque me enviou flores hoje. E não é Dia dos Namorados ou nenhum outro dia especial.






Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que percebessem. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não era Dia das Mãesou nenhum outro dia especial.




Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus filhos? O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje.





Hoje é um dia muito especial:
É o dia do meu funeral. Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda profissional... Hoje não teria recebido flores! Por uma vida sem violência!!! Partilhem essa mensagem para criar consciência..
PARA COM A MULHER, COM AS CRIANÇAS, COM O IDOSO, ENFIM QUERIDOS AMIGOS... QUE SE TENHA RESPEITO COM O PRÓXIMO, SEJA QUEM FOR!!! DENUNCIEM A VIOLÊNCIA... !!!
PARA QUE SE TENHA RESPEITO
[Dulce Guerreiro] :
Violência contra a mulher: http://www.cemina.org.br/ "




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Que nos reservará a história?

Tenho andado a seguir as danças da nossa Europa com alguma atenção.
Desde há muito que se vem falando do alargamento da Europa à Turquia. Paralelamente a Alemanha a reclamar a criação de compêndios de história unos para toda a Europa, conceito por muitos rejeitados. Contudo não me sai da memória toda a convulsão social vivida nos últimos tempos em França, isto para não falar do passado presente de Jean-Marie Le Pen e o incitar constante aos movimentos nacionalistas. Até por cá cada vez se torna mais evidente o ressurgir dos conceitos paternalistas ao estilo familiar social cristão de Salazar. A par disto ainda esta semana ouvi numa estação de rádio que o actual Santo Padre definiu novas regras de ensino do catecismo e a volta do canto gregoriano às missas.
A Europa pretende alargar-se a espaços mais vastos numa tentativa de reformatação de um Império Romano, chamando de novo à união os povos dos Balcãs.
A minha dúvida é onde nos levará tal? Em boa verdade não existe um denominador comum, entre os povos da Europa e limites que ora se pretendem agrupar, com força suficiente para solidificar uma Europa de compêndios de história unos e constituição comum. Pese a vontade de manter a Europa laica não podemos ser alheios ao facto de ela ter uma forte matriz judaico cristã.
A história é cíclica e deve ser lida como um ponto de partida para o presente e previsão do futuro.
A Europa é um todo de retalhos de culturas, religiões e pulsações diferentes.
Não estou descrente, mas mantenho-me atenta aos sinais de contradição.
Fica a pergunta: que nos reservará a história?
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IPHI-UNL, Revista Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher.

"Presentemente, tornou-se paradigma por excelência da participação da mulher na vida política, a tão debatida questão da paridade ou das quotas. Tem dado lugar a tomadas de posição diversas, das mais contundentes às mais moderadas, traduzidas em debates mais ou menos acalorados, e despertando sorrisos de crítica, de ironia e, até, de uma certa comiseração e incredulidade. Quase se podia aplicar a este caso as palavras escritas no início do século vinte por uma bem conhecida autora portuguesa a respeito do feminismo. -Feminismo ...É ainda uma palavra de que os homens riem e se indignam, e de que a maioria das mulheres cora.
Hoje como então, os dois termos, quais palavras mágicas, fazem cerrar fileiras de sentido oposto, votando ao esquecimento os conteúdos que cada um reflete, e que, afinal, se conjugam numa mesma realidade: a consideração da mulher como um ser humano, com os direitos que lhe são inerentes enquanto tal. Feminismo e paridade não são fins em si. São meios para atingir o que Olympe de Gouges nos alvores da Revolução Francesa dizia ter sido esquecido pela sociedade do seu tempo, e que hoje nem sempre é lembrado, e ainda menos conscencializado, isto é, os direitos da mulher. Ora, falar em esquecer significa acreditar que existiram ...e relembrar quer dizer que existem...
O processo de esquecer e de relembrar aponta para a perenidade e, daí, para a essencialidade. E quer se entenda que esta essencialidade definidora do ser humano contém duas identidades distintas - o ser humano masculino e o ser humano feminino - quer se defenda que o masculino e o feminino são meras construções históricas, uma conclusão parece indiscutível. Sob o ponto de vista da sua natureza de seres humanos, nada distingue o homem da mulher. E definindo-se esta em termos de direitos, ambos têm, como tal, iguais direitos.
Contudo, uma coisa é o enunciado teórico, racional, de um princípio, outra a sua aceitação, outra ainda a sua aplicação. Nos dias que correm ninguém discute os direitos humanos enquanto tais. 0 mesmo não acontece com as suas implicações no modo de estar e de viver, que estão em constante processo de consciencialização. Além disso, os diversos âmbitos da sua aplicabilidade estão longe não só de ser definidos, mas de informarem práticas consequentes. Um exemplo entre tantos outros desta situação encontra-se, precisamente, na resistência à participação político-parlamentar das mulheres.
Recuando no tempo, até aos anos da Revolução em França e do despertar de uma nova era no mundo ocidental, encontra-se, saída da pena de Condorcet, esta declaração: Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos ou todos têm os mesmos. E todo aquele que vote contra os direitos dos outros, qualquer que seja a sua religião, a sua cor ou o seu sexo, abjura dos seus.
A unidade dos seres humanos que decorre destas palavras, lida em termos de direitos, traduz o princípio da igualdade entendida como reciprocidade, enquanto condição de humanidade. Negar os direitos dos outros invalida os próprios e põe em causa a dignidade de todo o ser humano na essencialidade da sua natureza.
Os tempos e os lugares trouxeram sempre consigo aplicações diversificadas deste princípio, aliando a sua permanência às mutações históricas. No caso concreto da participação política das mulheres, assistiu-se à reivindicação do direito de voto e presencia-se agora a luta pela integração nas assembleias legislativas. Os movimentos nascidos com um e outro objectivo não esgotaram as possibilidades de intervenção das mulheres, tanto em prol do reconhecimento da sua cidadania plena, como da sua capacidade de cidadãs activas, empenhadas individual ou colectivamente na construção política de uma sociedade mais justa.
Sendo assim, se a paridade se apresenta hoje como um caminho, não será o único. Cabe á imaginação das mulheres, no caso presente das mulheres portuguesas, descobrir alternativas que permitam complementar a quantidade com a qualidade da sua participação."
Nota de AberturaZília Osório de Castro
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Mais uma com referência ao Prograda de Igualdade de Oportunidade para Todos

A presente tem como propósito a denuncia de mais uma situação de descriminação em relação ao género.
No passado dia 7 de Março de 2007 em Vila Nova de Famalicão decorreram entrevistas para selecção e recrutamento de pessoal para uma empresa têxtil. O lugar necessita ser ocupado por alguém que desempenhe funções de análise de mercado e suas tendências quanto aos gostos e interesses para promoção e venda de produtos têxteis/ malhas. Para tal foi solicitado ao Centro de Emprego envio de pessoas habilitadas para a função. A referida empresa encontra-se inserida no programa de apoio a pequenas empresas REDE.
Atentos ao peticionado o Centro de Emprego fez uma pré selecção tendo enviado e acompanhado à entrevista de dia sete duas jovens licenciadas com habilitação para a função. As referidas candidatas foram as que melhores credenciais tinham para a função requerida.
Chegados ao local/ empresa, as mesmas foram entrevistadas pelo dono da empresa que perante o facto de estar frente a duas mulheres de imediato mostrou grande surpresa. Tendo-se dirigido ao representante do Centro de Emprego e comentado que efectivamente se havia esquecido de referir que queria contratar apenas homens para a função. As candidatas com habilitação para a função no final da entrevista viram por tal recusada a contratação.
É que aquela empresa não tem interesse em contratar mulheres, o seu pessoal é 80% masculino sendo que não faz intenção o dono da empresa em ter mais mulheres a trabalhar para si pois segundo o mesmo tratando-se de uma empresa que trabalha por turnos pode ficar com deficit de trabalhadores na medida em que as trabalhadoras mulheres podem querer ir para casa mais cedo e ainda há a maternidade.
Um caso comum em que pouco importa a valia profissional das mulheres pois nem tão pouco se chega a negociar horários ou salários…
Nada mais coerente…no ano europeu da igualdade de oportunidades para todos.
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Le-se hoje no Primeiro de Janeiro...


"Zapatero encerrou debate com centenas de mulheres de 44 países em Madrid

Contra a violência de géneroO primeiro-ministro de Espanha afirmou-se ontem “feminista” com “convicção total”, num encontro com centenas de mulheres espanholas e africanas, que preconizou a adopção de novas medidas de combate à violência de género, nomeadamente no acesso aos serviços públicos.Combater a violência contra mulheres, em particular a prática da mutilação genital, e melhorar o acesso a serviços públicos, são objectivos centrais de um documento aprovado ontem em Madrid, num encontro de mulheres espanholas e africanas. A Declaração de Madrid, aprovada no 2º Encontro Espanha/África – Mulheres por um Mundo melhor, aposta na “planificação, desenho e difusão” de uma campanha de sensibilização contra a violência do género, para erradicar o problema em todo o mundo. Incidindo em particular na mutilação genital feminina, o texto apela ao envolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, bem como dos governos, da sociedade civil e de entidades públicas e privadas.A violência de género foi um dos temas abordados pelo primeiro-ministro espanhol, que fechou o encontro aludindo à lei integral de combate ao problema em Espanha, um texto “pioneiro em todo o mundo”. Declarando-se “feminista” com “convicção total”, Zapatero considerou vital conseguir que as mulheres tenham voz mais activa e efectiva em todos os quadrantes da sociedade. “Sou um político afortunado: no governo tenho tantas mulheres como homens. E ainda mais afortunado porque na comissão executiva do partido que dirijo há mais mulheres do que homens”, disse, perante aplausos da plateia formada por centenas de mulheres. O governante reiterou o empenho do executivo na consolidação da “igualdade real e efectiva” de homens e mulheres, destacando a Lei da Igualdade, aprovada no senado, e as campanhas para promoção da mulher em Espanha.O primeiro-ministro defendeu mais legislação dos governos mundiais para travar “o machismo criminal” e o reforço da cooperação com o continente africano, essencial ao desenvolvimento e à melhoria das condições de vida da população. “Espanha e o resto do mundo não podem aceitar, impassíveis, que mais de metade da população subsaariana (300 milhões de pessoas) viva com menos de um euro por dia”, disse. O encontro reuniu centenas de mulheres de 44 países, incluindo todos os PALOP, e o documento aprovado pede mais programas para garantir o acesso das mulheres a serviços públicos de saúde, “incluindo saúde sexual e reprodutiva”. Defende ainda acções conjuntas de formação em liderança e promoção da mulher em postos de decisão, apostando nomeadamente nas mais jovens, e defende a criação de um “manual para potenciar a formação dos educadores”, com critérios de “cidadania, democracia e género”.
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Objectivos
Rede de mulheresFortalecer as redes de instituições financeiras africanas que prestam serviços a mulheres e apoiar a criação de laços bilaterais entre organismos que promovem o comércio justo entre África e a Europa são outros objectivos do documento. Além de programas de sensibilização ambiental, o texto promove um plano de acção que determine os critérios da rede de mulheres criada na primeira edição do encontro, realizada em Maputo, em 2006.
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O dia das mulheres
O Dia Internacional da Mulher assinalou-se ontem com iniciativas em todo o País, numa altura em que surgem alertas sobre a multiplicação de casos de violação dos seus direitos. Segundo a Associação de Apoio à Vítima, em 2006 houve 22 homicídios ou tentativas de homicídio contra mulheres e mais de 13 mil crimes de violência doméstica em Portugal. Uma em cada cinco mulheres sofre uma violação ou tentativa de violação pelo menos uma vez na vida, às mãos de conhecidos e familiares ou de membros de forças de segurança. Lisboa, Porto, Monção, Coimbra, Boliqueime, Caldas da Rainha e Aveiro foram localidades onde houve iniciativas em defesa dos direitos das mulheres. Para umas o dia foi igual a tantos outros, para outras foi de festa, mas todas as que passaram pela estação da CP no Cais do Sodré, em Lisboa, aceitaram a tulipa oferecida pela empresa, que rendeu homenagem a mais de 400 mulheres. No estabelecimento prisional de Leiria as reclusas apagaram o cansaço e maquilharam-se como estrelas, enquanto na Madeira Alberto João Jardim considerou que as leis paritárias que vigoram em muitos países “são ofensivas” e representam um “retrocesso na conquista dos direitos das mulheres”, que devem afirmar-se sem empurrões”. "
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Dia Internacional da Mulher




Uma data que marca a luta de todos quantos se erguem contra as descriminações quanto ao género.
Em memória de todo o genero de descriminação este é mais um dia para repensar a nossa posição efectiva e activa em prol da igualdade, liberdade, fraternidade e solidariedade.
Num espírito que mais do que revolucionário se deseja solidário devemos erguer-nos de forma pacifica, mas incisiva de forma a criar em todos a consciência do valor da mulher em si, na sua idoneidade, competência e genialidade.
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E porque hoje é o Dia Internacional da Mulher



E porque hoje é o Dia Internacional da Mulher nada como os versos de Lope de Vega, um hino à realização do génio feminino


"Quien de las mujeres dice
villanos atrevimientos,
no culpe por una ingrata
lo que a mil buenas debemos;
porque diciendo verdades,
que les debemos es cierto
el gusto, cuando vivimos,
la vida, cuando nacemos,
el dolor, cuando nos paren,
cuando nos crían el pecho,
el honor, cuando son castas;
y si nosotros queremos
servir con ellas a Dios
aun les debemos el cielo."
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Mais uma...pela igualdade entre os jovens!!!!!!

Esta não poderia deixar passar sem postar. Foi-me enviada a mensagem por uma boa amiga com o pedido de divulgação e por tal cá vai ... no interesse da Nação
"INFORMAÇÃO A TODOS OS PORTUGUESES....AFINAL OS NOSSOS JOVENS TÊM
MÉRITO...OH NÃO????

A nossa Maria merece...

"De acordo Com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo
Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz
doMinistério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em
Londres.
Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças
descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal
especializado.

Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a
contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da
redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.

As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o
congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.

Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira desta
jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e
com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal
superior a 9000 euros.

É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas
potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem criticar a
juventude, ponham os olhos nesta miúda.
A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de193 técnicos superiores de 2ª classe,de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos.O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7, 10 e14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais. Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.
A nossa Maria merece.

Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de 92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%. Novamente, a nossa Maria merece!
Cumprimentos,
Luís Guedes"
POIS...
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Pois... a Gripe e os Homens

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
ANTÓNIO LOBO ANTUNES(Sátira aos HOMENS quando estão com gripe)
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Se cada dia cai


Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.

Pablo Neruda (Últimos Poemas)
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PROCRIAÇÃO EM PORTADORES DE HIV


Nos últimos tempos assistimos à discussão Parlamentar do Projecto Lei sobre as Procriação Medicamente Assistida. Paralelamente no 7º Congresso de Bioética subordinado ao tema “Sida, Desafio para o Sec. XXI” o mesmo veio a ser abordado. Os temas são sem duvida actuais e merecedores da nossa atenção. No que concerne às Técnicas de Procriação Assistida, sobre a sua regulamentação interna, parece-nos que ainda muito haverá para analisar e discutir. A regulação interna sobre o tema ainda não está efectivamente definida deixando aos técnicos e aos teóricos grande campo de manobra de estudo atentos à efectiva inexistência de quadro legal regulador. As técnicas de procriação medicamente assistidas (PMA) tem como objectivo primário o de sanar os efeitos da esterilidade cujo fenómeno patológico que actualmente tem vindo a revestir cada vez maior preocupação.
A cada vez maior inversão das taxas demográficas causando uma verdadeira alteração de sentido ao crescimento populacional são hoje uma razão por si só de atenção e cuidado. Mas a infertilidade não é a única patologia inibidora do projecto parental.
No panorama actual entre muitas questões uma que poderá suscitar uma análise cuidada e de interesse público é a que se prende não com a patologia da esterilidade, mas com outra patologia altamente limitadora do Direito à Criação de Família. Referimo-nos à Sida.
Em boa verdade o Direito à Procriação não se justifica em si. Este é um direito que só tem relevância quando enquadrado num Direito de âmbito mais elevado, o Direito à Família. Direito garantido Constitucionalmente e de relevo na sua definição quando confrontados com realidades como a das Técnicas de Procriação Medicamente Assistidas e o flagelo da Sida.
A questão que desde logo se nos poderá colocar é a de saber se aos portadores de H.I.V. será ou não legitimo e ético reclamar um Direito de Família e de Reprodução?
A resposta parece-nos positiva.
Em nome desde logo de um Princípio de Igualdade nos termos definidos no art. 13º da Constituição da Republica Portuguesa não se nos afigura legítimo e até constitucional limitar alguém ao sonho de ser pai ou mãe só por ser portador de H.I.V.. A maioria das posições doutrinárias referentes às PMA tendem a privilegiar o recurso a estas técnicas a casais inférteis. Casais estáveis nos seus relacionamentos, heterossexuais e que sofrem de patologias impeditivas de procriação através dos metidos naturais. Desta feita poderá ficar vedado aos portadores de HIV a satisfação legítima de um projecto parental. Estes pacientes têm como grande inibidor o risco de contágio no acto de reprodução natural, sendo que em nome de um Principio de Igualdade que se deseja respeitado não deverão ser excluídos do âmbito da população de acesso às PMA.
Claro está que a questão deverá ser, pelos riscos envolventes, tratada de forma cuidada e orientada.
O direito não tem ainda qualquer resposta à questão, lacuna que não se deseja por muito tempo em nome de um futuro próximo de quem se quer reproduzir e é portador de Sida, mas que se quer legitimamente integrado num projecto parental. Mais do que um capricho de eternizar uma linha genética a reprodução em seropositivos é uma realidade de abordagem sensível, mas necessária pelas questões éticas, jurídicas e económicas que levanta. Em nome de uma Autodeterminação Reprodutiva cuja justificação tem por base um Direito da Família pilar Constitucional – Art.67º da C.R.P. – como elemento fundamental da sociedade com protecção desejada por parte do Estado cujo papel deverá ser o de tornar possíveis e efectivas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros. Estado este que deverá ainda garantir nos termos do Art. 68º da C.R.P. a efectivação da maternidade e paternidade como valor social eminente. Carece pois de definição urgente e efectiva.
Como vem sendo já do conhecimento comum e em nome do desmontar de múltiplos pré conceitos relativos ao fenómeno Sida, esta patologia hoje reveste características de doença crónica sendo que a intervenção e optimização da terapêutica anti - retroviral tem vindo a ser garante da melhoria da qualidade e da esperança de vida das pessoas infectadas com HIV/Sida. Os progressos Biomédicos nesta área têm permitido a possibilidade de construção de projectos de família nestes pacientes. Hoje é possível a procriação de casais em que um elementos ou até os dois são portadores de HIV/Sida com um risco muito baixo. Desde logo a transmissão materno fetal do HIV é baixa sendo que acompanhada com diagnóstico pré–natal é hoje possível uma maternidade sem risco de infecção.
A diminuição de risco não coloca de parte todas as regras de defesa necessárias à relação sexual com pacientes de HIV/Sida, contudo permite-lhes a esperança na concretização efectiva de um sonho parental. Hoje a maternidade e a paternidade de pacientes seropositivas é viável desde que acompanhada de técnicas específicas a cada caso. A diminuição de risco é hoje possível desde que salvaguardadas algumas regras entre elas a auto–inseminação ou PMA quando seja a mãe a infectada ou a PMA com pré-lavagem de esperma quando a infecção seja do pai.
Claro está que todas estas técnicas de acompanhamento da reprodução têm custos elevados e provavelmente não sejam ainda uma prioridade à saúde, contudo existem e não devem ser limitadas aos portadores de HIV/Sida pois a estes também é legitimado o Direito a uma descendência biológica.
Para muitos a alternativa poderá passar pela adopção, contudo tal como é sabido os procedimentos formais, em Portugal, ainda são altamente limitadores do acesso a esta forma de projecto parental. Mas esta é uma hipótese que em nada diminui o sonho de um projecto reprodutivo biológico. Projecto que cada vez mais se torna viável atentos à cada vez maior sobrevida dos sujeitos portadores de HIV/Sida cuja doença hoje cada vez mais tem contornos de doença crónica sendo possível viver por mais tempo e com maiores níveis de qualidade de vida.
Numa perspectiva economicista se dirá que tal como as demais procriações assistidas esta envolve custos elevados e estará ainda longe de ser tida como uma prioridade na saúde, contudo não pode ser este argumento de limitação ao projecto parental de um casal em que ambos ou apenas um deles se encontra infectado com HIV/Sida.
Este é um sonho cujo limite não tem à luz dos Princípios Constitucionais qualquer fundamento, sendo que a resposta será sempre positiva à permissão de procriação com recurso a PMA em casais seropositivos.
Maria Manuel Pinto
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Foi hoje na Fil antiga a apresentação do Programa Europeu que pautará o ano de 2007 sob o signo da Igualdade de Oportunidades... por uma Sociedade Justa.
É sempre bom voltar a Lisboa sobretudo por razões tão relevantes como esta...
Um sitio de visita obrigatórias.
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2007 - ano de oportunidades





para que seja uma realidade e não uma miragem muito haverá para fazer, mas não deixa de ser bom saber da existência de tal iniciativa europeia...e que essa oportunidade seja uma realidade igualitária e equitativa.
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No estilo de Woody Allen




















O filme dá inicio com uma cena muito medieva ao estilo Vicentino…somos levados na Barca da Morte. Típico de Allen. Com o seu inconfundível humor surrealista presenteia-nos com mais uma das sua comédias. Leve, mas intenso, Scoop é um firme de comédia negra a não perder.
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No caminho da respeitabilidade mutua


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O Livro Negro da Condição das Mulheres


Com a organização de Christine Ockrent e o contributo de mais de 40 autores entre os quais os de Sofia Branco e Manuela Tavares, nasce “O Livro Negro da Condição das Mulheres”.Trata-se de um livro que após estudos feitos no terreno de vidas concretas que nos apresenta o mundo das mulheres que vivem em condições insuportáveis. Assassinadas, violadas, queimadas, lapidadas, vítimas dos mais diversos tipos de abuso e violência. Apenas por serem mulheres.
Numa dinâmica processual de trabalho cujos pilares são: a segurança, a integridade, a liberdade, a dignidade e a igualdade, trata-se de uma obra de relevante importância ao conhecimento e combate das assimetrias existentes entre homens e mulheres cujo universo existencial ainda se encontra longe de igualitário. Um livro tocante e de profunda análise à realidade vivida em vários Países do mundo Subdesenvolvido e em Vias de desenvolvimento. Uma visão actual e realista que a todos diz respeito por esclarecedora dos destinos das mulheres e o seu lugar na vida económica, social e politica.
Vale a pena ler…
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Plenitude...


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sininho...eu!


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Se poeta fosse

Cantar-te-ia versos de amor

Dir-tos-ia com tal ardor

Que nas palavras me saberias

Mas poeta não sou

E não sei conter-te nos versos

Por isso

Te prendo e enrolo nos dedos

Te escrevo no corpo segredos

Te sussurro fantasias

E te torno as horas dias

Onde voltas quando não estou.
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um pouco de mel...


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Em nome de uma paridade participativa


Já longe vai a história de Carolina Beatriz Ângelo, sendo porém certo que não caiu em vão e no esquecimento todo o seu trabalho. Estávamos em 1911, num tempo em que o direito de voto era reconhecido apenas a "cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família". Ora Carolina Ângelo Viúva invoca o seu direito ao voto e consegue (pasme-se) que o tribunal português lhe desse o direito a votar. Carolina Beatriz Ângelo foi assim a primeira mulher a votar no quadro dos doze países europeus que vieram a constituir a União Europeia (UE) e fundadora da Associação de Propaganda Feminista
Contudo em 1912 a lei foi alterada com a especificação de que apenas os chefes de família do sexo masculino poderiam votar.
O sufrágio universal só viria a ser instituído depois do 25 de Abril de 1974.
Embora Portugal, dotado de um quadro jurídico-constitucional assente no pressuposto da igualdade entre mulheres e homens, seja considerado como um dos mais avançados nestas matérias de Direitos Liberdades e Garantias
Contudo paradoxalmente é um país de fraca mobilização política e de cidadania por parte das mulheres.

Foi dentro de um espírito de repensar de forma activa e responsável a democracia plural de Portugal que no passado sábado se reunirão em Vila Nova de Gaia cerca de 285 mulheres. Foi criado em nome da Social Democracia um fórum de debate aberto no qual se pode partilhar várias realidades de participação politica no feminino. Carolina Ângelo deixou-nos um legado e contra ventos e tumultos é premente que nós mulheres, massa activa de uma democracia responsável e plural digamos frontalmente qual o caminho que queremos trilhar para o Futuro da Nação. A iniciativa gerou frutos e de forma pragmática se retirou do encontro a consciência de uma vontade activa em ser voz activa num país feito de Homens e Mulheres. Longe dos revolucionários ecos das esquerdas sempre assombradas pelo jugo paternal do Homens, do encontro nasce a vontade consciente e querente do papel a desempenhar por nós mulheres.
Os movimentos pelos direitos das mulheres têm tido em Portugal, nas últimas décadas, tem tido uma expressão bastante débil.
A trajectória é tortuosa, mas necessária. O futuro exige o empenho de todos sem distinção.
Portugal Democrático carece de uma sociedade equitativa, plural e igualitária.
Este foi o pilar mestre do nosso encontro, do nosso debate e estou em crer que valeu pela elevação e demonstração de maior idade de todas quantas lá estivemos.
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